Teorema de Okishio
Primeira parte da tradução e edição de: Okishio's theorem
O teorema de Okishio é um teorema formulado pelo economista japonês Nobuo Okishio. Ele teve um grande impacto sobre debates a respeito da teoria do valor de Marx. Intuitivamente, pode ser entendido como afirmando que, se um capitalista levanta seus lucros através da introdução de uma nova técnica que reduz seus custos, a taxa coletiva ou geral de lucro na sociedade - para todos os capitalistas - aumenta.
Okishio [1961] estabelece esse teorema sob a suposição de que o salário real - o preço da cesta de mercadorias que os trabalhadores consomem - permanece constante. Assim, o teorema isola o efeito da inovação "pura" de quaisquer consequentes mudanças no salário.
Por esta razão, o teorema, proposto pela primeira vez em 1961, despertou grande interesse e controvérsia porque, de acordo com Okishio, ele contradiz a lei de Marx da tendência da queda da taxa de lucro (ou Lei da Queda Tendencial da Taxa de Lucro). Marx havia afirmado que a nova taxa geral de lucro, depois de uma nova técnica se espalhar por todo o ramo em que foi introduzida, seria menor do que antes. Em palavras modernas, os capitalistas seria pegos em uma armadilha de racionalidade ou dilema do prisioneiro: o que é racional do ponto de vista de um único capitalista, acaba por ser irracional para o sistema como um todo, para o coletivo de todos os capitalistas. Este resultado foi amplamente compreendido, inclusive pelo próprio Marx, como o estabelecimento de que o capitalismo continha limites inerentes ao seu próprio sucesso. Teorema de Okishio foi, portanto, recebido no Ocidente como estabelecendo que a prova deste resultado fundamental de Marx era inconsistente.
Mais precisamente, o teorema diz que a taxa geral de lucro na economia como um todo será maior se uma nova técnica de produção é introduzida em que, com os preços vigentes no momento em que a mudança é introduzida, o custo unitário de produção numa indústria é menor do que o custo unitário pré-mudança. O teorema, como Okishio (1961:88) aponta, não se aplica aos ramos não-básicos da indústria.
A prova do teorema pode ser mais facilmente entendida como uma aplicação do teorema de Perron-Frobenius. Este último teorema vem de um ramo da álgebra linear conhecida como a teoria de matrizes não-negativas. Um bom texto fonte para a teoria básica é Seneta (1973). A demonstração do teorema de Okishio, e as controvérsias que cercam-no, podem no entanto ser entendido intuitivamente, sem referências ou conhecimento profundo do teorema de Perron-Frobenius ou a teoria geral de matrizes não-negativas.
Notas maquiavélicas - 2
1
Governo Múcio
Nos anos 1980, Jô Soares possuia um personagem, dentre os diversos seus que eram “comportamentos genéricos do humano”, chamado Múcio.
Quando inquerido sobre qualquer assunto, jamais tinha uma opinião formada, e ficava transitando entre a opinião de um ou outro interlocutor, seguidamente alternando entre posições completamente contraditórias, ou colocando frases vagas, completamente inconclusivas sobre qual seria sua opinião.
Chegamos ao ponto, depois da inesquecível manchete do “recuar do recuo”, de podermos classificar a inação, ou a ação altarnada entre um passo á frente e um atrás, ou a virada á esquerda e novamente à direita (ironia com ideologias proposital) de podermos classificar o atual governucho como sendo a coletivização de Múcio, sem querer cair na até grosseria de que a digníssima suprema mandatária seja o próprio.
Infelizmente, o tempo é um contador implacável, e não tardarão certas datas a chegarem, e fatos serem inescapáveis, e as decisões que deveriam ser tomadas em horas, com intensa ponderação, mostraram que não podem ser retardadas por meses.
Nos anos 1980, Jô Soares possuia um personagem, dentre os diversos seus que eram “comportamentos genéricos do humano”, chamado Múcio.
Quando inquerido sobre qualquer assunto, jamais tinha uma opinião formada, e ficava transitando entre a opinião de um ou outro interlocutor, seguidamente alternando entre posições completamente contraditórias, ou colocando frases vagas, completamente inconclusivas sobre qual seria sua opinião.
Chegamos ao ponto, depois da inesquecível manchete do “recuar do recuo”, de podermos classificar a inação, ou a ação altarnada entre um passo á frente e um atrás, ou a virada á esquerda e novamente à direita (ironia com ideologias proposital) de podermos classificar o atual governucho como sendo a coletivização de Múcio, sem querer cair na até grosseria de que a digníssima suprema mandatária seja o próprio.
Infelizmente, o tempo é um contador implacável, e não tardarão certas datas a chegarem, e fatos serem inescapáveis, e as decisões que deveriam ser tomadas em horas, com intensa ponderação, mostraram que não podem ser retardadas por meses.
Viva o Gordo (1987): Múcio e o Parlamentarismo e Presidencialismo
https://www.youtube.com/watch?v=ZzApKSp5BK4
https://www.youtube.com/watch?v=ZzApKSp5BK4
2
Esqueçam as conspirações. Bem vindos à selva!
Esses dias vi postagem em certo blog de que o PT (entenda-se sua bancada e estrutura de partido “ativa”) estaria “planejando algo”, dada a situação que enfrnetamos, tanto política quanto economicamente.
Sabemos muito bem que há membros do partido, inclusive no seu “alto clero”, que na primeira oportunidade, colocariam a oposição em paredões de fuzilamento e fechariam não só o congresso, como extinguiriam qualquer estrutura de “estado democrático ocidental”, e mesmo qualquer propriedade privada.
Alguns até manifestam publicamente o que já foi tratado como “totalitarismo tardio”.
Sabemos muito bem que há membros do partido, inclusive no seu “alto clero”, que na primeira oportunidade, colocariam a oposição em paredões de fuzilamento e fechariam não só o congresso, como extinguiriam qualquer estrutura de “estado democrático ocidental”, e mesmo qualquer propriedade privada.
Alguns até manifestam publicamente o que já foi tratado como “totalitarismo tardio”.
Fernando Schüller, José Antônio Giusti Tavares; Totalitarismo tardio: o caso do PT; Mercado Aberto, 2000.
Julgo que é mais fácil estarmos sendo dominados globalmente por reptilianos Illuminati ocultos no governo de Nauru.
Não há plano, não há estratégia, não existem táticas. Existem espasmos, reações instintivas - seguidamente errôneas. Existe o pânico generalizado similar ao da pessoa totalmente despreparada e sem o perfil mental adequado que acorda no meio da noite com seu apartamento em chamas.
É capaz de atirar-se pela janela, sem a mínima necessidade e sem nem pensar em resultados possíveis - talvez um único resultado possível
O PMDB, como grande predador que é, ou melhor, imenso parasita que é, ainda que “amorfo”, em sua coletividade de personalidades e terríveis egos, já consolidou-se em um objetivo em comum, a tomada total - ou adequadamente compartilhada - do poder, e executa esse plano, que é simples, com grande eficiência e implacável ritmo.
Foi percebido o sangramento com triste e único desfecho.
Porém, nesse plano, não necessita-se enfrentar-se as massas, muito menos as impregnadas ainda de “esquerdismo” (em sua atual vertente, ridiculamente, “bolivariana”), ou melhor seria dizer, em agonizante e residual “lulismo”. Basta entregar tudo de ruim que se há de fazer ao executivo, sem culpa para seu vice, que não pode ser culpado de coisa alguma, e propiciar todas as benesses de um típico estado provedor
Concordo com Ricardo Boechat. O golpe já foi dado, e de certa maneira, cabe o termo desferido.
Anexos
A
B
C
D
E
F
G
H
I
Nenhum comentário:
Postar um comentário