quarta-feira, 30 de março de 2011

Falácias de Alices (V)

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A divisão "social" da terra

Se uma terra é "improdutiva", o é por vários motivos:

Por exemplo:

1)Seu proprietário é um desmotivado, e não a usa para gerar mais riqueza para si.
2)Seu proprietário é motivado, mas não possui recursos para explorá-la (falta de capital ou crédito) ou no momento, não é viável cultivá-la (que pode, tecnicamente, incluir pasto para os diversos gados) - aquilo que devemos entender por mercado.
3)Não possui clientes (inquilinos, arrendatários) para explorá-la, ou estes caem nos casos acima.

E assim por diante, quase ad infinitum.

Logo, não existe, desde um primeiro momento, o possuir terra e não explorá-la.


O típico ânimo dos que querem terra, talvez copiável, veremos nesta blogagem, pelos que não possuem bancos ou siderúrgicas (vidacheiadesomefuria.blogspot.com).

Deve-se perguntar, antes, se a mercadoria em questão não seja a própria terra, que neste caso, comporta-se como um estoque, e tem-se de esperar que apareça o viável comprador, o preço pretendido/viável, ou a condição de mercado (ter quem a compre).


Compre a terra, eles não a estão fazendo mais. - Mark Twain


Mas abordemos este problema por outras vias.

Digamos que exista uma terra, produtiva, de 50 x 50 km, 2500 km quadrados, uma enormidade. Duas vezes a área da cidade de São Paulo. Mas é produtiva. Curiosamente, esta terra é vizinha de outra igual, improdutiva. Esta sua irmã é dividida, usemos números simples, entre 2500 "sem terra", ficando cada um deles com 1 km quadrado.

A terra maior, ao comprar um defensivo agrícola, digamos 2500 quilos, o fará com um preço D e frete F. Logo terá um custo de defensivo C=D+F.

As terras menores, comprarão, até pelo mesmo preço por quilo, o mesmo defensivo, mas obrigatoriamente, pelo custo dos fretes, a um frete pouco maior, digamamos 10%, de frete. Teremos assim C'=D+1,1.F, que obviamente, é maior que C.

Poderíamos dar a questão por encerrada aqui, mas claro que Alices poderiam argumentar que os proprietários dos 2500 lotes de quilômetro quadrado poderiam fazer sua compra cooperativada. Eu perguntaria se, em não havendo administração uníssona, nos diversos problemas que adviriam dos acertos de distribuição, formas de pagamento, n problemas em 2500 cabeças a se coordenarem, conseguiriam até a eficiência de tempo do produtor latifundiário?

Exemplifico: poderíamos ter, mesmo dentro de cada "lote" (termo adorado por Alices para o recurso terra), conflitos entre irmãos, separações de casais, conflitos de herança entre filhos e viúvas(os), etc, múltiplas combinações de diversas incompatibilidades. As situações são sempre reais, não ideais.

Lembrando Delille:

O destino faz os parentes, a escolha os amigos.

Abrindo um pequeno parênteses, assim como o destino faz os parentes, a biologia trata de fazer a vida ser uma doença sexualmente transmissível, e a igualdade entre o tamanho dos lotes teria de ser definida em função de núcleos familiárias ou do tamanho das famílias? E se as famílias aumentarem ou diminuirem (sim, a vida é uma doença com 100% de taxa de mortalidade) ao longo do tempo, o lote de uma família de 5 pessoas que passou a ter 4 teria de ser reduzido?

Não existe divisão igualitária possível no econômico, infelizmente.


Mas tratemos doutro ponto.

O latifundiário (aquela palavra que Alices odeiam) poderia comprar 5 colheitadeiras, a um custo de, digamos, 500 mil reais, pagos em 10 parcelas, com juros de 2% ao mês, lastreado pela sua área de terra enorme. Aliás, poderia garantir o pagamento com safra, pela sua própria escala.

Já os minifundiários, jamais comprariam um única colheitadeira pelo mesmo preço, condições, prazo e juros, sejamos diretos. Jamais poderiam ter um lastreamento da mesma escala e segurança. Teriam de se coordenar para fazer o mesmo, e novamente, os mesmo problemas de coordenação apresentados acima.

Mas sejamos ainda mais detalhistas.

O latifundiário, poderia, digamos, ter enormes ganhos mensais de (sejamos novamente usuários de números fáceis) 2,5 milhões de reais por mês. Os minifundiários, já teriam de ter, pela mesma proporção, ganhos de 1000 reais, e aqui, serei sincero, usei de uma proveitosa desonestidade intelectual, pois acabei de mostrar que os minifundiários terim um renda pequena, e desprezei que teriam custos maiores.

Claro que o latifundiário, ao apresentar custos menores e ganhos maiores, poderia ter preço mais competitivo em seus produtos, e exatamente "queimando suas gorduras", reduzí-lo ainda mais, frente ao preço dos minifundiários, e o mercado lhe compraria pois sempre, em se tratando de mesma qualidade, ainda mais em produtos agrícolas.

Noutras palavras, e de maneira simples, pode reduzir seus custos passando a ter ganhos de 2,4 milhões por mês, jogando esta redução como uma redução de seus preços.

Claro que aqui Alices diriam que onde um ganha, agora 1000 estão ganhando.

E eu diria que estão crassamente errados!

Se a área mantém 1000 trabalhando para os minifundiários, manteria número tendente a este, de maneira economicamente viável, como rabalhadores rurais do grande latifundiário, que certamente, até pelas margens possíveis proporcionadas pelos menores custos e maiores vendas, mais bem remunerados que os pequenos proprietários,que aqui, paradoxalmente, não podem pagar qualquer trabalhador que seja com seus pequenos ganhos.

Mais uma vez, não se pode produzir riqueza a dividindo, só lamento.

A tragédia da vida é que nos tornamos velhos cedo demais e sábios tarde demais. - Benjamin Franklin

Mas há um pequeno detalhe ainda a colocar.

Toda atividade econômica possui, além do seu ponto de equilíbrio financeiro, aquele no qual a riqueza produzida cobre os custos no tempo, possui um equilíbrio mercadológico, que é aquele que permite com que se obtenha preços competitivos, como vimos acima, sustentáveis no tempo, que mantém, nisto, o equilíbrio financeiro.

Assim, as capacidades de absorção de custos acidentais (como uma enchente), o corte de faturamento (causados, p.ex., pela enchente) de um empreendimento maior sempre será maior.

E aqui surge um paradoxo: as propriedades menores, no caso acima, terão de agir exatamente como a propriedade maior, cooperativadas, e inclusive, na sua escala, tender  ganhos entre seus componentes que estabeleçam-se para tender a mesma situação de custos (equilíbrio), da propriedade maior, inclusive, tendo ganhos tao pequenos (digamos) quanto julgam que possuem os empregados da propriedade maior.


Sejamos bem claros que nesta apresentação, não estou dizendo para que não se distribua a produtores aptos, verdadeiros "sem terra", propriedades de traficantes e produtores de drogas, sonegadores, devedores contumazes de empréstimos agrícolas, políticos com enriquecimento ilícito, etc. Logo, o problema é de inteira responsabilidade do poder judiciário e de sua execução pelo executivo (a permanente redundância em se tratando do que é - o dever - público).

Para evitar as críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada. –  Elbert Hubbard


O que não se pode afirmar, é que ao existir terra, e "não seja produtiva", se a distribua sem critérios econômicos aqueles que afirmam não a possuir, pois se não, pela própria impossibilidade de se distinguir exatamente as diferenças de atividades econômicas quato à geração de riqueza, teríamos de distribuir bancos, siderúrgicas, refinarias de petróleo e até, para exemplo no limiar do absurdo, bordéis.

Toda a divisão de forma cartesiana, euclidiana de bens, nos moldes maoístas/stalinistas, é sob toda análise, uma injustiça e um incoerência.

Analisemos também,o que seria o "sem terra". Por uma definição ampla, eu sou um sem terra. Por uma definição estrita e diria um caso justo, o desapropriado para a construção de uma barragem é um sem terra, e deve ser ressarcido. Mas o agricultor incompetente, que administrou mal seu negócio, e perdeu a terra até por dívidas tributárias prejudicando toda a sociedade (sejamos claros, mesmo com cargas e leis tributárias respectivamente asfixiantes e insanas), deve ficar sem terra, da mesma maneira que o inadimplente com seu caro carro que estava acima de sua capacidade de pagamento deve ficar sem carro.

Se você ama alguma coisa ou alguém , deixe que parta. Se voltar é porque é seu , se não é porque jamais seria . - William Shakespeare

Além disso tudo, é claro que para sustentar estas pequenas unidades de produção agrícola, serão usadas verbas públicas, e aí terei de perguntar porque o trabalhador urbano, o industriário, o comerciário ou mesmo o lixeiro da pequena cidade terá de pagar com o suor de seu trabalho para manter aquele que se colocou na atividade agrícola, com o ganho injusto de uma propiredade, quando for comprar se saquinho de feijão ou seu chinelo de borracha, ou ainda o leite de seus filhos, que por sinal, podem ser de maior número que o do dito agricultor.

Logo, não há argumento, ainda mais passando pelo dilema oriundo do paradoxo sorites, que separe o que seja algo "produtivo e improdutivo", ainda mais, em considerar que em havendo excedente de algo, tenha, de por si, ser distribuído entre os que não o tenham.

As palavras verdadeiras não são agradáveis, e as agradáveis não são verdadeiras. - Lao-Tsé


A (grande) propriedade privada - I

Interessnte que existem aquelas Alices para as quais toda a propriedade privada é roubo. Curiosamente, estas, as mais radicais, são incapazes de abrirm as portas de suas casas para as massas de desabrigados de nossas cidades, assim como, pelo que sei, jamais alguma chegou todo mês e distribui metade - ao menos - de seu salário com as mesmas massas maltrapilhas que pelo visto não gosta de ter dentro de sua casa. Existem também aquelas que concordam que a horta de um plantador de tomate de periferia urbana*, o carrinho de um pipoqueiro*, o baldinho com flores da florista que nos até atormenta nos bares que frequentamos* não caracteriza-se por ser uma propriedade que seja roubo. Seriam, no seu modo de ver, "propriedades privadas justas". Mais um caso interessante de paradoxo sorites como falácia.

* Todos casos que utilizei como argumentação em Falácias de Alices (II).




A produção extensiva, industrializada, e a de pequena escala. A segunda jamais conseguirá ser competitiva, tanto em custos quanto preços, quanto a primeira.


Abordemos a questão pelo próprio paradoxo sorites.

Digamos que n cultivadores de tomates reunam-se e formam uma cooperativa. Evidentemente, parece-me lógico que a soma de partes que não são roubo formam um somatório que também roubo não pode ser. Digamos que dentre estes, passem a existior aqueles que não desejam ter seus lotes de terra, mas apenas cultivar, tratar e colher a de outros, em troca de seu salário (aquele tipo de coisa que pelo que consta, o mundo "comunista", ops, "capitalist de estado" da URSS, passado da China e ainda hoje em Cuba e Coreia do Norte nunca pagou decentemente a seus trabalhadores rurais). Assim, passarão os cultivadores de tomates a formar dois grupos (e poderiam ser g grupos), os admnistrdores das áreas e os , digamos, cultivadores. Evidentemente nenhum dos dois rouba, nem mesmo, ao possuírem algo mais num grupo que o outro (um possui terras, e o outro, ferramentas e metodologias, por mínimo exemplo).

O que interessará, por fim, será a remuneração. E aí surge uma das mágicas do sistema capitalista. Os cultivadores, se não bem atendidos em suas necessidades/desejos, podem perfeitamente deslocar sua capacidade de trabalho, que é sempre relacionada com sua capacidade de gerar lucro a quem quer que seja, para outros proprietários, perdão, administradores de área de cultivo.

Assim, a posse da terra, pura e simples, não pode ser considerada roubo.

Ms digamos que no mesmo processo acima, recomecemos, mas partindo de dois lotes de terra com duas cooperativas, agora, já sob um determinado grupo de "proprietários". Estes se fundem numa propriedade maior, que pelos mesmos raciocínios acima, não poderá ser considerada roubo.

Assim, o tamanho da propriedade agrícula, por si, não pode ser considerado, pura e simplesmente, roubo.

Na próxima blogagem, tratarmos de uma argumentação semelhante, mas com o que chamaria de "um crescente carrinho de pipoqueiro".



Perde merecidamente o próprio quem cobiça o alheio. - Fredo




Extras

1)

A dívida pública mobiliária federal interna do País cresceu 2,82% em fevereiro em relação a janeiro, atingindo R$ 1,586 trilhão, segundo informações do Tesouro Nacional em 24 de março deste ano. No mês anterior, o governo fez uma emissão líquida no valor de R$ 27,25 bilhões e a apropriação de juros somou R$ 16,24 bilhões. Segundo o Tesouro, o estoque da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, cresceu 2,63% em fevereiro, para R$ 1,672 trilhão.

Neste ritmo, este valor, se anualizado, fará a dívida pública mobiliária federal interna crescer a aproximadamente 39,6% e o estoque da dívida pública federal aproximadamente 36,5%.

2)

Há certa Alice pitoresca, professor de filosofia de ensino médio (curiosidade: isto realmente existe?), que diversas vezes enveredou por tentar pregar sua fé utópica, florida e doce-algodonada comigo. Numa destas tentativas, apresentou uma argumentação que julgaria "brilhante" (percebam a ironia) sobre as privatizações, destacadamente, da telefonia.

Lembremos que antigamente, tínhamos baratíssimos telefones e alta tecnologia, distribuídos até para os mais pobres de nós, não é mesmo? [mode sarcasmo off]

Mas a coisa fica mais divertida quando tratamos seus mantras:

Ou, talvez, não estaríamos pagando a 2° maior tarifa telefônica do mundo.
E com ela, arrecadando um balaio de impostos e ficando quietos sobre isso. porque é melhor para nossa alma oculta de estado estufado, devendo até os ossos, jogando populismo para tudo que é lado feito uns irresponsáveis e empregando até a mãe, de preferência, sem a dita senhora bater o ponto. 

Pelo mesmo motivo, a Petrobras, que é uma estatal, castiga os corpos de Alices estatistas o mesmo valor record frente ao mundo de combustíveis, e as estatais do setor elétrico, a tarifa de energia.

Mas aí, claro, as Alices, felizes, pagam valores absurdos pois faz "bem à nação".

Mas obrigado, em nome de toda a classe petroleira, pelo gordos salário da Petrobras, e pelos gordos salários das terceirizadas. Idem para as demais estatais. Pelos jetons dos conselheiros! Pelos valores absurdos pagos até por um parafuso! Pelo metanol comprado do Chile!

E mais que tudo, pelos contratos enormes de consultoria! Etc, etc...(sic)

Pois afinal, como disse sabiamente Crowley, não existe caminho para a fortuna rápida que nascer um otário a cada minuto.

Muito obrigado!

Agora, insignificantes escravos da demagogia barata, pagando tudo isso, inclusive para mim, com seus salários (e árduos suores) de Alices, abram um livro de Custos, um de Contabilidade e talvez até um de Economia, bem básicos, antes de escrever mais tolices que só será enfiada novamente nas suas almas atormentadas escrevendo bobagem sem nexo até em matemática elementar.

Obs.: Os termos, no dito "debate" foram um tanto outros, e dignos da mais desbocada de nossas comédias em teatro.

Como digo: Abram um livro de custos, leigos que não sabem fazer mínimas contas! Ou, como dizemos à todos os crentes, desde o criacionismo biblicista até as utopias infantis: Vão estudar!

Fantástico, que no meio da pregação barata, o personagem até chegou a afirmar que elevar a cotação do dólar (por si e isolada) melhoraria nossa situação.

Claro que explicar esta barbaridade que não resiste ao custo nem do diesel para levar o saco de arroz para nossos mais pobres bolsões, em sólida teoria econômica, como adoro dizer, lhufas.

Defender com a mesma sólida teoria econômica política de juros e endividamente público, com juros tendendo a 12,5% para este ano, aquilo que pode nos enterrar junto e sob o vomitar de tolices do "guru" econômico do governo, junto com a "atual suprema mandatária", igualmente lhufas.
Para eu ver o resultado disto, basta eu esperar o tempo passar.

No meio de suas pregações, claro que Alices esboçam que uma distribuição de renda produzida diretamente (e autoritariamente) pelo estado - e mais meia dúzia de coisas que "a gente" considera - e prova - nula ou improducente - seja, quando refutada, contra-argumentada ou repelida, a "expressão de todo o mal". Pois Alices tem um vício desgraçado na falácia da falsa dicotomia (todo aquele que a mim se opõe, se sou o bem, é o mal), e portanto, tudo aquilo que não é "nosso populismo barato" e "de nosso governo", que vai enterrar no tempo a população inteira no pior dos buracos, tem de ser tratado quase com ímpetos de um exorcismo.

Alices, quanto mais lemos as tolices que escrevem, mais sabemos merecerem ter as normais profissões mal pagas em que se limitam, e ainda por cima, 'achando-se sábias'.

Chega a dar pena (minto!) humilhá-las em público, ainda mais com sua ignorância em mais em meia dúzia de campos.

Agora, contemos os dias, pois não se darão dois anos e tropeçará a economia, com as Alices agarradas em desespero a seu modelo de governinho demagógico e estúpido desde seus princípios.
A não ser que as providências de austeridade e o que chamo de "rigidez contábil" sejam implementadas.

Aquilo que sabemos ser o certo, mas que é, para criança mimada que é toda a Alice, "o mal".

Tão certo quanto o Sol se levanta todas as manhãs...


3)

Alices seguidamente se manifestam-se em jogral. Quando uma encerra seus versos sacros, outras passam a pronunciar os seus.

Exemplo no mesmo episódio acima:

Lula super carismático(1) e capaz(2) acabou levando o país para onde queria(3) e agora o Brasil vai se tornando um país(4).

Analisemos:

(1) Sim, como todo populista.
(2) Piada, pura e simples
(3) = (1)
(4) Aguardemos para ver onde a coisa termina.

Mas aqui, por favor, Alices deveriam usar pátria, que é uma país, com um povo, logo, uma nação, sob leis, que infelizmente, não foram cumpridas, e se acha que está conduzindo a ser "um país", lamento: wishful thinking, pois otimismo algum salva deficit crescente e como sempre, esperança é um mal que se traveste de virtude.

No populismo demagógico de Lula estão as raízes da própria desgraça de sua maneira de se estabelecer no poder e do próprio povo brasileiro, de buscar soluções fáceis para seus dilemas.

4)

Com a recente carência de etanol no mercado brasileiro (preço alto) e mais algumas "operações correladas", o Brsil conseguiu, de uma vez só:
1.Deixar de ser exportador de gasolina (agregadora de valor) em troca de petróleo para produzir diesel (transporte de cargas e coletivos) para ser importador.
2.Passar a ser importador de etanol de quem pretendia que fosse seu maior cliente (EUA).
3.Passar a acrescentar água indiretamente pelo etanol hidratado, pois o etanol anidro possui maior custo.
4.Trocar parcialmente uma matriz renovável por uma matriz fóssil.
E só quem paga tudo isso (e inclusive sofre com o ambiental/saúde) é o único pagador final de todos os custos, o brasileiro médio, que inclusive, continua a comprar os mesmo carros que entopem nossas cidades e simultaneamente, pois é de sua natureza, requerem mais combustíveis.
Não diria uma catástrofe, mas um quase fiasco.



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