terça-feira, 20 de março de 2018

Rascunhos de um eventual Hayekiano - IX



De anotações rápidas feitas no blog Bolha Brasil:

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1
Não, nunca foi!

Leia-se: Nunca ficamos ricos, sequer realmente remediados.

Nielmar de Oliveira; IBGE: 50 milhões de brasileiros vivem na linha de pobreza; 15/12/2017 - agenciabrasil.ebc.com.br

Destacamos:

“Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre.

Os dados foram divulgados hoje (15), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 – SIS 2017. Ela indica, ainda, que o maior índice de pobreza se dá na Região Nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadram nessa situação e, a menor, no Sul: 12,3%.

A situação é ainda mais grave se levadas em conta as estatísticas do IBGE envolvendo crianças de 0 a 14 anos de idade. No país, 42% das crianças nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem com apenas US$ 5,5 por dia.“

2
Não, já não ia!

Leia-se: Já apresentávamos sintomas de que travaríamos qualquer crescimento.

Richard Jakubaszko; País poderá passar por apagão de combustíveis; 4 de julho de 2012 - www.scotconsultoria.com.br
Destacamos:

“As perspectivas não são exatamente boas para o abastecimento de combustíveis. Falta de senso político do governo federal, de um lado, e de outro a ausência de transparência por parte dos empresários do setor sucroenegético, há uma autêntica queda de braços entre governo e empresários, hoje recheado de multinacionais, e tudo leva a crer que vai sobrar tempestades para os mariscos, ou seja, a patuleia.

País poderá passar por apagão de combustíveis.

Setor sucroenergético sofre com falta de investimentos e pouca transparência com relação às posições do governo.

Com novos planos, a estatal brasileira do petróleo refez suas metas e anuncia que deverá produzir menos petróleo, tendo que substituí-lo pela importação de mais gasolina e do etanol americano ou pelo etanol de cana.”


QUEILA ARIADNE; Logística ruim faz país correr risco de apagão de gasolina  05/11/12 - www.otempo.com.br

Destacamos:

“Até setembro deste ano, foram vendidos no Brasil 29,02 bilhões de litros de gasolina, uma média de 3,22 bilhões de litros por mês, 9,1% acima da média mensal do ano passado. Diante de um consumo crescente - que tem obrigado o país a importar cada vez mais - e de uma logística comprometida, o governo federal já começa a se mexer para evitar o desabastecimento, principalmente em novembro e dezembro, quando a demanda aumenta cerca de 10% em relação aos demais meses.”


3
Não, não vai!

Leia-se: Continuamos a apresentar gargalos que nos estrangularão qualquer possível crescimento acima de certos níveis.

RICARDO MAGRO ALERTA PARA “APAGÃO” NO FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS; 18 DE MAIO DE 2017 - www.brasil247.com / Outra fonte: www.refinariademanguinhos.com

Destacamos:

“O advogado e especialista no ramo de combustíveis Ricardo Magro externou a preocupação com um potencial colapso no fornecimento de combustíveis no Brasil nos próximos anos. O argumento de Magro, calçado na perspectiva de melhoria do cenário econômico, projeta uma deficiência no espaço de infraestrutura para importação.

"O Brasil atualmente está importando perto de 400 mil barris dias de combustível. Este volume vem tomando o limite do espaço existente no Brasil para importação de derivados. Desta forma, havendo crescimento da economia, que implique em um consumo maior de combustíveis, certamente existe o risco de um apagão no fornecimento", sustenta Magro.”


De brinde

Omissão do BNDES e do governo põe em risco o Programa Nuclear; 13 de dezembro de 2017

A fonte é ruim, mas a fonte da fonte é, ainda que levemente “avermelhada”, boa:
“Fonte: Clube de Engenharia” - www.vermelho.org.br

Destaque-se:

“...projeta uma deficiência no espaço de infraestrutura para importação”

Comentário no blog Bolha Brasil:

Se nossa economia sofrer certos níveis de aceleração, sim.

Tanto energia (estamos com uma depressão por menos produção de alumínio. quanto combustíveis (atolamos uma parte do mercado de produção de etanol, somos na prática e frente à atual escala global, nulos em biodiesel, por tabela, o mesmo em biomassa).

Nossa logística infeliz faria os custos de importação implicarem em preços altos para suprirmos a carência com importações.

Mesmo contando com o TREM 2 de Abreu e Lima (teóricos 115 mil barris por dia, efetivos uns 95 mil), não somaríamos muito no parque de refino.
Logo, será melhor, nisso, não crescermos muito e criarmos um certo “espaço de cabeça” (headspace) para podermos ter a absorção de aceleração econômica.

No eólico estamos indo bem, mas o governucho já embestou de ameaçar inviabilizar por sua insana sede de dinheiro. Fatos não ocorreram, mas bastam boatos para espantar investidores, que sabe-se, para insegurança jurídica, são aves muito ariscas.

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