Recentemente, fui literalmente perturbado com a pregação de um defensor de unhas e dentes, até alguns perdigotos, do Ciro Gomes. Por sinal, o personagem é primo dele.
Apresentou-me, um tanto embriagado, que o agora candidato (novamente) à presidência tem na economia o que seria quatro eixos.
Seriam eles a indústria bélica e defesa, o petróleo incluindo a importação de gasolina e sejamos sinceros, nem me preocupo qual seja o quarto. Na verdade, não interessa, pois enfocarei o que tenho de criticar, para mínima coerência.
Apresentou-me, um tanto embriagado, que o agora candidato (novamente) à presidência tem na economia o que seria quatro eixos.
Seriam eles a indústria bélica e defesa, o petróleo incluindo a importação de gasolina e sejamos sinceros, nem me preocupo qual seja o quarto. Na verdade, não interessa, pois enfocarei o que tenho de criticar, para mínima coerência.
O “eixo” belicista
Vamos ao dito “eixo” da indústria bélica e a defesa.
Já havia tratado o quanto defendo a manutenção, inclusive com incentivos e demanda “puxada” por parte do estado de um parque de indústria bélica em:
O sabiá que quer se tornar harpia - Liberalismus
Já havia tratado o quanto defendo a manutenção, inclusive com incentivos e demanda “puxada” por parte do estado de um parque de indústria bélica em:
O sabiá que quer se tornar harpia - Liberalismus
Doutrina militar brasileira - marcha para o insano - I - Liberalismus
Indústria bélica cria toda uma cadeia de desenvolvimento de materiais, do aço à compósitos, de processos da siderurgia à vulcanização de borracha, de eletrônica e computação, é um campo tanto desenvolvedor como disseminador de conhecimento, e obviamente gera riqueza, desde os banais salários pagos.
O problema, por exemplo é quando aparecem “ideias brilhantes” como produzir um submarino nuclear para defesa, quando se usa nessa finalidade submarinos convencionais, e mesmo sendo eles em número de meia dúzia, de custo altíssimo e insuficientes para patrulhar nossas áreas marítimas, sem falar da inutilidade do que patrulhariam.
Se é para nos causar danos, o ataque a superficiais plataformas e outros equipamentos seriam por ar, para o que, submarinos são inúteis, e como é facilmente entendível, ninguém se apropriaria de reservas submarinas, se pode trocar, por exemplo, vastos volumes de petróleo e gás por tecnologia que não temos, do eletrônico e digital até fármacos e vacinas.
O problema de estarmos atados à uma reserva de baixo valor em densidade é nosso, não de quem pode produzir uma infinidade, eternamente, de bens de alto valor agregado.
Estas mesmas nações desenvolvidas e ricas (uma redundância) se quisessem nos tomar a força algo, não seriam impedidas por gastos inúteis e não muito estratégicos que apenas sangrarão mais a nação com seus elevados custos, que de forma alguma, já na mínima análise, são nossas prioridades.
O problema, por exemplo é quando aparecem “ideias brilhantes” como produzir um submarino nuclear para defesa, quando se usa nessa finalidade submarinos convencionais, e mesmo sendo eles em número de meia dúzia, de custo altíssimo e insuficientes para patrulhar nossas áreas marítimas, sem falar da inutilidade do que patrulhariam.
Se é para nos causar danos, o ataque a superficiais plataformas e outros equipamentos seriam por ar, para o que, submarinos são inúteis, e como é facilmente entendível, ninguém se apropriaria de reservas submarinas, se pode trocar, por exemplo, vastos volumes de petróleo e gás por tecnologia que não temos, do eletrônico e digital até fármacos e vacinas.
O problema de estarmos atados à uma reserva de baixo valor em densidade é nosso, não de quem pode produzir uma infinidade, eternamente, de bens de alto valor agregado.
Estas mesmas nações desenvolvidas e ricas (uma redundância) se quisessem nos tomar a força algo, não seriam impedidas por gastos inúteis e não muito estratégicos que apenas sangrarão mais a nação com seus elevados custos, que de forma alguma, já na mínima análise, são nossas prioridades.
O “eixo” petróleo e derivados
Não, não temos parque de refino para destilar apenas petróleo pesado. Nossas refinarias, com suas torres de destilação, são “pequenas” e isso limita todo o processo.
Como diria como engenheiro químico, questão lá de Ponchon-Savarit e McCabe-Thiele. Na verdade, a piada já reside aí, pois tais métodos são um obsoleto e outro, muito ultrapassado, sendo na verdade, hoje, didáticos, e a questão é imensamente mais complexa.
Simplesmente temos de acrescentar óleo leve para diluir nossos pesados, e como não o temos, temos de vender óleo barato em troca de óleo mais caro, reduzindo em balanço nossos custos de destilação (o dito refino) por limitações de equipamentos.
Claro que dirão que podemos usar o petróleo do pré-sal, só que a coisa não é tão simples, pois surgem outros problemas do refino do dito petróleo “sour” (azedo) e seu processamento nas refinarias, e tem-se outra carga de custos,e problemas posteriores.
Não, não temos parque de refino para destilar apenas petróleo pesado. Nossas refinarias, com suas torres de destilação, são “pequenas” e isso limita todo o processo.
Como diria como engenheiro químico, questão lá de Ponchon-Savarit e McCabe-Thiele. Na verdade, a piada já reside aí, pois tais métodos são um obsoleto e outro, muito ultrapassado, sendo na verdade, hoje, didáticos, e a questão é imensamente mais complexa.
Simplesmente temos de acrescentar óleo leve para diluir nossos pesados, e como não o temos, temos de vender óleo barato em troca de óleo mais caro, reduzindo em balanço nossos custos de destilação (o dito refino) por limitações de equipamentos.
Claro que dirão que podemos usar o petróleo do pré-sal, só que a coisa não é tão simples, pois surgem outros problemas do refino do dito petróleo “sour” (azedo) e seu processamento nas refinarias, e tem-se outra carga de custos,e problemas posteriores.
Mas íamos implantar três refinarias de grande porte, duas no nordeste, ditas Premium I e Premium II (respectivamente Bacabeira, Maranhão, e Caucaia, Ceará). Uma ficou numa terraplanagem que custou por certos números de R$ 583 a 695 milhões. Estas refinarias, que ficariam em escala de produção de 500 mil barris de petróleo dia, sim, seriam aptas a petróleo pesado brasileiro, petróleo do pré-sal e petróleo pesadíssimo venezuelano.
Sabemos como tudo acabou, não é mesmo?
Sabemos como tudo acabou, não é mesmo?
Restaria Abreu e Lima, de escala de 230 mil barris dia, não propriamente plena para petróleo pesado, mas mais apta, focada em produção de diesel (menos craqueamento). Esqueçamos por hora os enormes problemas de superfaturamento, corrupção direta e clara, já em investigações que pararam tudo.
Devemos alertar que superfaturamento sempre ocorria noutras obras, e não é relacionado diretamente com paralisação. Investigações e gestores de empreiteiras e da própria indústria petroleira nacional sim, são fatos que param andamento de obras.
Mas Abreu e Lima está operando com apenas uma de suas linhas de produção, chamadas no ramo e na Petrobras “TREM”, a uma escala de 90 a 95 mil barris dia, e não aritméticos 115 mil, e o motivo tem sido impedimentos além da destilação, noutros processos.
Coloquemos que estivesse a pleno. A Petrobras, com seu monopólio de produção de derivados, produz pouco mais de 2,1 milhões de barris de derivados dia, o que nos leva por números grosseiros a dizer que a refinaria de Abreu e Lima não responderia por muito mais que uns 20% do total de refino, no máximo. Então, o que raios se faria para resolver os restantes 80% e suas limitações?
Não será com bravatas com erros de nexo com limitações dos processos no parque de refino, falta de noção da escala e curiosos erros em custos que se obterá alguma coisa de proveitoso disso.
Agora vamos á importação de gasolina.
“Quebrar” (no ramo, “craquear”, de “crack”) moléculas grandes de petróleo pesado e frações pesadas de petróleo mais leve para produzir ao invés de óleos mais pesados, como combustíveis mais pesados e menos voláteis que o diesel, para obter predominantemente gasolina, e de lambuja outros derivados, como o querosene e até gás a ser liquefeito como o butano) não custa de graça.
Observação: Temos demanda para diesel, e podemos ter ainda mais se permitirmos mais carros movidos a diesel, como o faz a sofisticada Alemanha há décadas.
Como fazemos para reduzir esta limitação?
Importamos o que custaria caro, no caso, que é a relativamente barata gasolina no mercado internacional e podemos pagar com abundante óleo pesado - uma consulta rápida mostra que a Petrobrás, somente ela, está produzindo mais de 2,5 milhões de barris de óleo cru por dia, um excedente de 400 mil barris - e obviamente, simples dinheiro.
Diversificamos nosso leque de produtos, reduzimos nossos custos e concentramo-nos no que seria mais estratégico.
Mas não, Ciro Gomes, o amplo, quer defender cortar importações, talvez porque ache que nestes momentos, gritar independência signifique algo além de ignorância, e se não é associado com um bravo “ou morte”, pode ser relacionado rapidamente com um prejuízo estúpido.
O “eixo” médico-hospitalar
Esqueçamos que existem patentes. Não as obedeçamos. As joguemos no lixo. Mandemos os que as detém fazer bom uso delas. Ciro Gomes certamente teria frases lapidares para esta parte.
teríamos, por exemplo, condições de cortar as importações de certos fármacos, de sofisticada química e difícil síntese?
Teríamos as substâncias intermediárias para produzi-las?
Qual o parque nacional de síntese de compostos heterocíclicos? Qual o de catalisadores de alta tecnologia?
Seguidamente importamos, por exemplo, lotes de ácido acetilsalicílico, a popular Aspirina, um dos fármacos sintéticos mais antigos, e por isso mesmo, entre os molecularmente mais simples.
Esqueçamos que existem patentes. Não as obedeçamos. As joguemos no lixo. Mandemos os que as detém fazer bom uso delas. Ciro Gomes certamente teria frases lapidares para esta parte.
teríamos, por exemplo, condições de cortar as importações de certos fármacos, de sofisticada química e difícil síntese?
Teríamos as substâncias intermediárias para produzi-las?
Qual o parque nacional de síntese de compostos heterocíclicos? Qual o de catalisadores de alta tecnologia?
Seguidamente importamos, por exemplo, lotes de ácido acetilsalicílico, a popular Aspirina, um dos fármacos sintéticos mais antigos, e por isso mesmo, entre os molecularmente mais simples.
Não temos parte que química fina, não temos tecnologia para termos este parque rapidamente. Não será uma questão de voluntarismo, “vontade política” ou outros ânimos sem boa análise do problema.
Será uma simples questão de latência dos processos envolvidos (tempo, em suma), limitações de recursos, base de tecnologia e recursos humanos e simples custos.
Por aí, coisa alguma sairá, no meio do incêndio em que nos encontramos, que seja imediatamente útil, e para sair, necessita-se de um plano realista de longuíssimo prazo.
Sejamos realistas. A Alemanha já tinha uma poderosa indústria de corantes no final do século XIX, muito relacionada com a indústria de fármacos por N caminhos em se tratando de Química, e somos, comparativamente, importadores de algo assim banal como são corantes. Ou seja: sequer este patamar específico de tecnologia e investimento temos, e quer-se dizer que fecharemos as portas a quem o possui?
Mas claro que entre as grandes soluções de Ciro Gomes no campo, está reduzir, até anular, por exemplo, a importação de camas de hospitais, como se encontram manifestações pela internet, num magnífico exemplo de salvar as finanças da família poupando os palitos no banquete.
A loucura dos juros
Ciro Gomes não cansa de despejar-nos, em cada vídeo ou aparição na televisão, na mídia de todo tipo, em plena já campanha, que um dos maiores problemas que enfrentamos são os juros da dívida pública.
Como se até as baratas dos diversos ministérios e órgãos do governo envolvidos não soubessem disso.
O interessante é sua argumentação de que tal pode ser “burlado” (termo meu aqui) as regras de Taylor (uso o termo no plural pois as equações podem apresentar variações) que determinam os juros de titularidades públicas, em termos de inflação, parâmetros da escala e qualidade da economia, etc.
Interessante ainda é que vai produzir atratividade com isso para nossos títulos como, com juros mais baixos?
Lembremo-nos do caos produzido por Dilma e sua equipe (aquela escumalha que incluía personagens que enterrou estados como o RS) quando reduziu, moderadamente, por pouco tempo, a taxa de juros.
No discurso de Ciro Gomes há seguidamente uma confusão entre juros de dívida pública e juros do setor privado, como se o governo não tivesse arrecadação baseado neste setor, como se exatamente um nível de juros altos impede a população brasileira de abraçar-se patologicamente em mais problemas, exatamente o que nos travou, atolou, a economia em determinado momento.
Ele poderia, por exemplo, cortar gastos do estado, o que ele (ou qualquer um) terá de fazer.
Ciro Gomes não cansa de despejar-nos, em cada vídeo ou aparição na televisão, na mídia de todo tipo, em plena já campanha, que um dos maiores problemas que enfrentamos são os juros da dívida pública.
Como se até as baratas dos diversos ministérios e órgãos do governo envolvidos não soubessem disso.
O interessante é sua argumentação de que tal pode ser “burlado” (termo meu aqui) as regras de Taylor (uso o termo no plural pois as equações podem apresentar variações) que determinam os juros de titularidades públicas, em termos de inflação, parâmetros da escala e qualidade da economia, etc.
Interessante ainda é que vai produzir atratividade com isso para nossos títulos como, com juros mais baixos?
Lembremo-nos do caos produzido por Dilma e sua equipe (aquela escumalha que incluía personagens que enterrou estados como o RS) quando reduziu, moderadamente, por pouco tempo, a taxa de juros.
No discurso de Ciro Gomes há seguidamente uma confusão entre juros de dívida pública e juros do setor privado, como se o governo não tivesse arrecadação baseado neste setor, como se exatamente um nível de juros altos impede a população brasileira de abraçar-se patologicamente em mais problemas, exatamente o que nos travou, atolou, a economia em determinado momento.
Ele poderia, por exemplo, cortar gastos do estado, o que ele (ou qualquer um) terá de fazer.
Mas o problema é que estará preso na lei, como ele mesmo afirmou no conhecido "debate" com as conhecidas falácias com Rodrigo Constantino. Notemos, de maneira reluzente, que os argumentos contra o que ele mesmo afirma foram por ele já sedimentados.
Mas o lindo mesmo é o coronel afirmar que vai baixar os juros pagos num estado que é um poço de déficit, praticamente uma folha de pagamento, que tem de se financiar e manter a atratividade dos títulos, que por sinal, representam poupança.
Aqui, percebemos que Ciro, apesar de toda a gritaria de “entender de Economia”, desconhece a identidade do glorioso titio Keynes. Sem poupança, não pode haver oferta de crédito, e sem geração de riqueza, por meio do marxista trabalho até, não haverá qualquer chance de poupança.
Logo, quem vier pela frente, seja Ciro ou o titio do bar da esquina, como supremo mandatário da nação, terá de apresentar às massas brasileiras mais trabalho, mais duro forjar nas bigornas do realismo, não mais chupetas de utopias falidas.
“A primeira coisa a fazer no Brasil é abandonar a chupeta das utopias em favor da bigorna do realismo” - Roberto Campos
Conduzir o substrato político mais que diverso á racionalidade dos frios números será outra tarefa hercúlea, senão desgraça de Sísifo ou de Tântalo.
O brinde das patacoadas da semana
Dame más gasolina! vs ...na bebida busco esquecer
A proposta de mais etanol na gasolina é pelo meu humilde ponto de vista, absurda.
O etanol anidro (e esta questão é fundamental) entrou na indústria de gasolina no mundo todo como anti-detonante, em substituição principalmente ao intolerável chumbo, na forma de chumbo-tetraetila.
Claro que apenas os brutos números seriam por diversos pontos de vista proveitosos.
Por exemplo:
1.Incentivaria o mercado de etanol, o setor alcooleiro.
O etanol anidro (e esta questão é fundamental) entrou na indústria de gasolina no mundo todo como anti-detonante, em substituição principalmente ao intolerável chumbo, na forma de chumbo-tetraetila.
Claro que apenas os brutos números seriam por diversos pontos de vista proveitosos.
Por exemplo:
1.Incentivaria o mercado de etanol, o setor alcooleiro.
2.Reduziria a poluição urbana. Conjuntamente, menos emissões de carbono. Todo o papo verde relacionado.
3.Reduziria, digamos, nossa importação de gasolina e até de petróleo bruto. Vide acima.
3.Reduziria, digamos, nossa importação de gasolina e até de petróleo bruto. Vide acima.
4.Dependendo da configuração que o mercado estiver apresentando, até redução de preços por litro nas bombas dos postos.
Etc.
Etc.
Faltou combinar com a miscibilidade de álcool com gasolina e os efeitos destas novas misturas nos motores, a necessidade de adaptação dos motores, o consumo maior dos motores flex, a limitação da própria fração dos motores flex entre os motores no mercado consumidor, novos etc.
Esta decisão “meio no ar” lembrou-me do inesquecível ministro do meio ambiente Carlos Minc, que atuou sobre os fabricantes de motores em relação às emissões de enxofre, sendo que o problema (no caso enxofre) é apenas das refinarias e seus produtos, não daquilo que os queima.
Vale lembrar sempre a clássica:
“Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada.” - H L Mencken ,
“Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada.” - H L Mencken ,
Extras
Infelizmente para a demagogia, o print é eterno:
Ex-ministro estimulou as importações - www1.folha.uol.com.br
Ex-ministro estimulou as importações - www1.folha.uol.com.br
Refinaria Abreu e Lima, em Suape, é a mais cara do mundo
A maior refinaria do mundo custou US$ 6 bilhões, enquanto a Rnest vai sair por US$ 20,1 bilhões
jconline.ne10.uol.com.br
A “concorrente”, na Wiki: Jamnagar Refinery
Nota minha no Facebook:
Tenho com amigos tratado que a Índia aponta para ser um colosso econômico com mais ímpeto em crescimento que a China.
Tenho com amigos tratado que a Índia aponta para ser um colosso econômico com mais ímpeto em crescimento que a China.
Maior refinaria de petróleo do mundo, atualmente 3 vezes maior, futuramente mais de 4 vezes maior que a Abreu e Lima e construída em apenas 36 meses a um terço do valor:
Apenas sua primeira etapa, de 650 mil barris dia, é maior que qualquer refinaria já projetada no Brasil, como visto acima.
Nota de “Ecologia Industrial”: Se uma refinaria como Paulínia, que processa pouco mais de 400 mil barris por dia, produz aproximadamente 120 toneladas de enxofre por dia, uma refinaria desta escala produzirá até, digamos, umas 600 toneladas de enxofre por dia, e exige, certamente, uma planta de produção de ácido sulfúrico e outros derivados de enxofre interligada, contando com conexão por duto, pois remover o enxofre por carretas, como se faz, acredito eu, ainda em paulínia é impossível.
Uma unidade de ácido sulfúrico por processo de contato, desta escala, já permite uma excelente geração conjunta de energia termoelétrica.
Não temos coisa alguma parecido com isso em nosso território, e se temos, é insignificante em escala.
Ah! Sim, eles são uns chatos que não comem vacas, as atrizes não beijam e os filmes são uns musicais ridículos,etc!
Para os que desejarem pesquisar, mais profundamente, incluindo colegas engenheiros:
Destilação - metodo de Ponchon Savarit www.ebah.com.br
Melhorzinho, mas ainda sim, lamentável:
Refinaria Abreu e Lima - pt.wikipedia.org
Regra de Taylor - pt.wikipedia.org
Petrobras cancela 'refinaria premium' e cidade lida com perdas e frustração
Bacabeira, no norte do Maranhão, tem empreendimentos abandonados.
Empresa anunciou corte de gastos e cancelou projetos no Nordeste.
Ceará negocia volta de refinaria com Petrobras
Questão foi discutida entre governador Camilo Santana e presidente da Petrobras, Pedro Parente. Estado tem interesse em estudos técnicos da companhia. Eles podem acelerar processo de implantação da unidade
Refinarias premium do Nordeste, inviáveis para a Petrobras, agora são viáveis para o capital estrangeiro
www.brasil247.com
www.brasil247.com
No Maranhão, Petrobras deixa esqueleto de uma ‘quase’ Pasadena
Alvo da Operação Lava Jato, a Premium I deveria ser maior que Abreu e Lima, mas só trouxe gastos e transtornos sem sequer sair do papel
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