sábado, 17 de agosto de 2013

Pressão de Crédito - Um acréscimo




www.tocadacotia.com

'Dúvida agora é se há um subprime brasileiro' - www.estadao.com.br

Destaco:

"[...] se o crédito às famílias sobre o PIB não chegou a 80% – na Espanha, essa relação é de 140%."

Continuando minha análise, por este valor (adicionado de um PIB per capita de US$ 28.830) a Espanha apresenta uma pressão de crédito sobre a renda de 48,56, ainda menor que a do Brasil para crédito sobre PIB de 55,2%.

Se nos últimos meses o Brasil expandiu ainda mais o volume de crédito frente ao PIB, nosso problema tornou-se ainda maior.

Atualizando minha planilha:
docs.google.com

Destaquemos também:

“Pode ser o problema desse fluxo que cria duas incompatibilidades. A primeira é pedir emprestado no curto prazo para uma classe que não vai pagar pelos próximos 20 anos. E a segunda é que me endividei em dólares e emprestei em reais. Essas duas distorções são ruins.”

Este problema já era apontado há anos por diversos economistas (
e humildemente, também por este autor), no que era então um problema para as construtoras e todo o sistema de financiamento imobiliário, que tomava dinheiro “hoje” para financiar algo que estava sendo colocado para pagamento em 20 anos, e o prazo em muitos casos foi estendido primeiro para 30 anos e posteriormente para 35.

O caso de Portugal é exemplar de processo similar ao que passamos, com os “pequenos detalhes” que possuem um PIB de  US$ 247 bilhões e per capita de US$ 23 mil, de onde nosso problema é imensamente maior e simultaneamente de muito maior pressão sobre a população:

“Veja-se o caso das famílias aprisionadas às suas casas, sonhos de vidas de muitos, compradas por valores de topo de especulação imobiliária, financiadas a 100 ou mais por cento por uma banca extremamente permissiva, que agora acordam com volumes de crédito na praça muito acima do valor de mercado da sua casa. Que pesadelo…” -
E o feitiço vira-se contra o feiticeiro… - www.bridges-advisors.com

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