Reestruturação - conceitos básicos
Reestruturação é o termo de gestão empresarial para o ato de reorganização das estruturas de propriedade, legais, operacionais ou outros de uma empresa com a finalidade de torná-la mais rentável, ou melhor organizada para suas necessidades atuais. Outras razões para a reestruturação incluem uma mudança de propriedade ou estrutura de propriedade, cisão, ou uma resposta a uma crise ou mudança importante no negócio, como a falência, reposicionamento ou leveraged buyout.[Nota 1][Nota 2] Reestruturação também pode ser descrito como reestruturação societária, a reestruturação da dívida e reestruturação financeira.
Executivos ou consultores envolvidos na reestruturação costumam contratar consultores financeiros e jurídicos para auxiliar nos detalhes da transação e negociação. O processo de reestruturação também pode ser realizado por um novo CEO contratado especificamente para tomar as decisões difíceis e controversas necessárias para salvar ou reposicionar a empresa. Geralmente o processo de reestruturação envolve financiamento da dívida, a venda de partes da empresa para os investidores e a reorganização ou a redução de operações.
A natureza básica da reestruturação é um jogo de soma zero.[Nota 3] Reestruturação estratégica reduz as perdas financeiras, reduzindo simultaneamente as tensões entre dívida e detentores de capital para facilitar uma rápida resolução de uma situação de estresse.
Reestruturação da dívida empresarial é a reorganização de dívidas pendentes das empresas. Aqui, colocamos que dívidas “em fluxo”, sem atrasos e desencaixes no fluxo de caixa, podem conduzir a empresa a ser reestruturada preventivamente, evitando colapso, ou ainda buscando uma geração maior de lucro, mas em geral, a reestruturação é um mecanismo utilizado por empresas que estão enfrentando dificuldades em pagar as suas dívidas. No processo de reestruturação, as obrigações de crédito são distribuidas por um período de tempo mais longo, com pagamentos menores (taxa de pagamento), ou espaçamento maior entre os pagamentos. Podemos tratar isso com as conceituações de “redistribuição da dívida no tempo” ou “alongamento do perfil de endividamento”. Isso permite a capacidade da empresa em cumprir as obrigações da dívida. Além disso, como parte do processo, alguns credores podem acordar em trocar dívida por alguma parcela do patrimônio. Baseia-se no princípio de que as instalações, na reestruturação, estejam disponíveis para as empresas em uma negociação oportuna e transparente, estando o conjunto de relações credores-devedor num longo caminho para garantir a sua viabilidade, que às vezes é ameaçada por fatores internos e externos (mudanças no ambiente, mudanças no cenário). Este processo tenta resolver as dificuldades enfrentadas pela empresa e permite que ela se torne viável novamente, ou como vimos, evite sua inviabilidade ou a torne mais lucrativa.
Passos do processo
- Avaliar de forma pormenorizada se a empresa tem liquidez suficiente para operar durante a implementação de uma reestruturação completa.
- Produzir previsões precisas de capital de giro a partir dos dados e técnicas implementadas ou ainda por implementar.
- Fornecer linhas abertas e claras de comunicação com os credores que controlam principalmente a capacidade da empresa de obter financiamento.
- Atualizar o plano de negócios detalhado e tecer considerações técnicas sobre esse.[1][2]
Valorações em reestruturação
Na reestruturação empresarial, as valorações de ativos são utilizadas como ferramentas de negociação e como algo além de avaliações por terceiros com o intuito da prevenção de litígios. [Nota 4][Nota 5] Noutras palavras, não pode ser apenas a ferramento última de lastreamento na execução de dívidas, que não tardará em liquidar ativos e nada resolverá da geração de caixa para o executado, além de não propiciar, desde o primeiro momento, liquidez ao credor. Esta distinção entre o processo de negociação e o processo de valoração então apresenta-se como uma diferença entre e finanças empresariais (incluindo as corporativas ou societárias) e reestruturação financeira.[Nota 6] Toda esta valoração deve sempre buscar a manutenção de um sistema sustentável, e não apenas uma solução momentânea, que posteriormente conduzirá a novo colapso, e abalo de confiança. A valoração dos ativos deve levar em conta dos ativos intangíveis da empresa, que são fatores fundamentais de geração de lucro, e portanto, de geração do caixa que atenderá as demandas dos credores.[Nota 7][3][4]
Abordagem de Londres
Historicamente, os bancos europeus tratam empréstimos de grau “não-investimento” e estruturas de capital de forma bastante simples. Chamada de "Abordagem de Londres" no Reino Unido, são reestruturações focadas em evitar remissão de dívidas, em vez de proporcionar às empresas em dificuldades um balanço de proporções adequadas. Esta abordagem tornou-se impraticável na década de 1990 com o advento de operações private equity com crescente demanda por estruturas de capital altamente alavancado que criaram o mercado de alto rendimento e dívidas tratadas pelo capital mezzanine.[Nota 8][Nota 9] Aumento do volume de dívidas inadimplentes atraiu fundos de hedge (de cobertura) e de derivativos de crédito que aprofundaram as tendências do mercado fora do controle tanto do regulador e dos principais bancos comerciais.[Nota 10][Nota 11][5] O cenário da crise subprime de 2008 e suas derivações trouxe ainda mais problemas a esta abordagem, com o problema chamado “grande demais para quebrar”.[6][7]
Características
- A gestão de caixa e geração de caixa durante a crise
- Impaired Loan Advisory Services (ILAS, serviços de consultoria a empréstimos debilitados).[Nota 12][8][9][10]
- Retenção de pagamentos da gestão empresarial na forma de pagamento de "bônus estadia" ou concessão de ações, dados os casos.
- Retenção de pagamentos da gestão empresarial na forma de pagamento de "bônus estadia" ou concessão de ações, dados os casos.
- Venda de ativos subutilizados, tais como patentes ou marcas.
- A terceirização ou outsourcing de operações, tais como folha de pagamento e suporte técnico para um terceiro mais eficiente.[Nota 13]
- Deslocamento das operações, tais como a fabricação, para locais de menor custo.
- Reorganização de funções, como vendas, marketing e distribuição.
- Renegociação de contratos de trabalho para reduzir a sobrecarga.
- Refinanciamento de dívida corporativa para reduzir os pagamentos de juros e onerações de demandas.
- Uma grande campanha de relações públicas para reposicionar a empresa com os clientes ou consumidores.
- A caducidade da totalidade ou parte da participação acionária por detentores de ações pré-reestruturação (se o restante representa apenas uma fração da empresa original, ele é denominado como “esboço”)
- Melhorar a eficiência e produtividade através de novos investimentos, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Engenharia de negócios.[Nota 14]
Resultados
Uma empresa que foi reestruturada de forma eficaz, teoricamente, passa a ser mais “leve”, mais eficiente, mais organizada e mais focada no seu negócio central, sua atividade fim, seu core business, com planos estratégico e financeiro revistos. Se a empresa reestruturada foi uma aquisição de alavancagem, a empresa-mãe provavelmente vai revendê-la com lucro se a reestruturação tiver sido bem sucedida.
Reestruturação e redundâncias
A maioria dos casos de reestruturação envolvem empresas - públicas e privadas - tem como objetivo mudar seu arranjos organizacionais e procedimentos operacionais, a fim de melhorar ou manter sua viabilidade financeira, geralmente em momentos de dificuldades financeiras ou de mercado, ou quando há uma mudança de propriedade ou de uma fusão. Nos casos em que as empresas estão em dificuldades financeiras e pouco ou nenhum apoio está disponível partindo do governo, limitam-se claramente as possibilidades de que se minimize os efeitos da perda de empregos na sua força de trabalho, bem como sobre a economia local. No entanto, isso não significa que empresas em muitos casos, não façam esforços significativos para fazê-lo.[5]
Na fase inicial do processo de reestruturação, assim que uma reorganização envolvendo potencialmente perdas de emprego é contemplada, o fator mais importante parece ser o grau de cooperação e transparência nas relações entre a administração da empresa, representantes dos trabalhadores, sindicatos e autoridades públicas. Alertas antecipados aos procedimentos e fornecimento claro (com os fatos) e transparente (sem ocultar fatos) de informações é importante para a busca de medidas alternativas e planejamento de despedimentos, mas a consulta é fundamental para facilitar a prestação de esforços para minimizar os efeitos da perda de empregos no mercado de trabalho e para a economia local. Nos melhores exemplos de casos, a consulta cooperativa é construída em procedimentos operacionais da empresa e ocorre em uma base contínua, mesmo quando a reestruturação não é um problema.
O montante do apoio concedido aos trabalhadores varia de caso para caso. Nos melhores casos, uma grande variedade de medidas garantem redistribuição interna e externa dos
trabalhadores afetados por reciclagem e recolocação, se necessário, e onde apoio abrangente é combinado com altos níveis de cooperação e transferência de informações entre a empresa, representantes dos trabalhadores e autoridades públicas.
Para uma empresa ser capaz de pagar aos trabalhadores um montante da indenização acima do que é legalmente exigido, é óbvio que precisa estar em uma posição financeira adequada. Os casos de empresas em reestruturação historicamente incluem uma gama de diferentes formas de compensação para os trabalhadores afetados pelo processo de reestruturação, tendo-se mostrado mais eficaz aparentemente aqueles que encorajam a saída voluntária. Outras práticas menos comuns incluem a compensação para os trabalhadores ocupando postos de trabalho menos remunerados, o pagamento por meio de fundos sociais destinados a assegurar o apoio aos trabalhadores que ficam desempregados e o pagamento de “bônus de lealdade”.
As empresas estatais tendem a receber apoio financeiro específico, embora geralmente de natureza temporária pendente de reestruturação. O apoio financeiro para as empresas do setor privado, embora menos frequente, tem, no entanto ajudado a financiar a reciclagem e até mesmo, em alguns casos, ajudado a financiar o pagamento de indenizações para evitar falências. Este tipo de apoio é particularmente relevante nos perído recessivos, e em períodos recentes, uma série de pacotes anticrise foram colocados à disposição de empresas afetadas por crises econômicas que se configuram globais.
Notas
1. Uma Leveraged Buyout (LBO, aquisição alavancada) é quando uma empresa ou um ativo único (por exemplo, um imóvel) é comprado com uma combinação de capital próprio e quantidades significativas de dinheiro emprestado, estruturado de tal forma que os fluxos de caixa do “alvo” ou ativos são usados como a garantia (ou "alavancagem") para proteger e reembolsar o dinheiro emprestado para comprar o a empresa ou ativo “alvo”. Uma vez que a dívida (seja ela de alto nível ou “ mezzanine”[Nota 9]) tem um menor custo de capital (até risco de falência atingindo um nível de ameaça para o(s) credor(s)) do que o patrimônio líquido, o retorno sobre o acréscimo patrimonial como a quantidade de dinheiro emprestado faz até a estrutura de capital ideal ser atingida. Como resultado, a dívida efetivamente serve como uma alavanca para aumentar o retorno sobre o investimento. - en.wikipedia.org - Leveraged buyout
2. Em mercados voláteis, pode ser necessário - mesmo urgente - reposicionar uma companhia inteira, ao invés de apenas uma linha de produto ou marca. Quando a Goldman Sachs e a Morgan Stanley, por exemplo, repentinamente mudaram de perfil de bancos de investimentos para bancos comerciais, as expectativas dos investidores, funcionários, clientes e reguladores precisavam mudar, e cada empresa precisava influenciar o modo como essas percepções eram alteradas. Fazer isso envolve reposicionar toda a empresa.
Isto é especialmente verdade para as pequenas e médias empresas, muitas das quais muitas vezes não têm marcas fortes para linhas individuais de produtos. Em uma recessão prolongada, abordagens de negócios que foram eficazes durante economias saudáveis, muitas vezes tornam-se ineficazes e passa a ser necessário alterar o posicionamento de uma empresa. Restaurantes de luxo, por exemplo, que antes floresceram em conta de despesas de jantares e eventos corporativos, podem pela primeira vez ter como necessário enfatizar o valor como uma ferramenta de venda.
Reposicionamento de uma empresa envolve mais do que um desafio de Marketing. Trata-se de tomar decisões difíceis sobre como um mercado em mudança e de análise e resposta de como os concorrentes de uma empresa irão reagir. Muitas vezes, essas decisões devem ser tomadas sem o benefício da informação suficiente, simplesmente porque a definição de "volatilidade" é uma razão para que a mudança seja difícil ou impossível de ser prevista.
Posicionamento é, contudo, difícil de medir, no sentido de que a percepção do cliente de um produto pode não ter sido testada em medidas quantitativas. - en.wikipedia.org - Positioning (marketing) - Repositioning a company
3. Muitas situações econômicas não são de soma zero, uma vez que bens e serviços valiosos podem ser criados, destruídos ou mal alocados de uma grande variedade de maneiras, e qualquer uma delas vai criar um ganho líquido ou perda de utilidade para várias das partes interessadas. Especificamente, todo o comércio é por definição de soma positiva, porque quando duas partes concordam em um intercâmbio cada uma deve considerar os bens que está recebendo serem mais valiosos do que os bens que está entregando. Na verdade, todas as trocas econômicas devem beneficiar ambas as partes, a ponto de cada uma das partes pode superar seus custos de transação, ou a transação simplesmente não aconteceria.
Existe alguma confusão semântica na abordagem de trocas sob coerção. Se assumirmos que a "Comercialização X", no qual “Fulano” comercializa o Bem A a “Beltrano” pelo Bem B, não beneficia suficientemente Fulano, o qual ignorará a Comercialização X (e negociará seu Bem A por outra coisa em uma transação de soma positiva diferente, ou o manterá). No entanto, se Beltrano usa a força para garantir que Fulano vai trocar o Bem A pelo Bem B, então este coisa alguma fará da original Comercialização X. Diríamos que a Comercialização A não era, e ainda não é, de soma positiva (na verdade, essa transação não ocorrendo pode ser de soma zero, se o ganho líquido de utilidade de Beltrano coincidentemente compensa a perda líquida de Fulano de utilidade). O que de fato aconteceu é que uma nova atividade foi proposta, a "Comercialização Y", onde Fulano troca o Bem A por duas coisas: o Bem B e escapar da punição imposta por Beltrano por se recusar à troca. A Comercialização Y é de soma positiva, porque se Fulano queria recusar o comércio, ele teoricamente teria essa opção (embora é provável posteriormente uma opção muito pior), mas ele determina que sua posição é melhor servida em pelo menos colocando-se temporariamente com a coerção. Sob coação, a parte coagida ainda está fazendo o melhor que pode sob suas circunstâncias infelizes, e quaisquer trocas que fazem são de soma positiva.
Há uma confusão adicional sob informação assimétrica. Apesar de muitas teorias econômicas assumirem informação perfeita, os participantes económicos com informação imperfeita ou mesmo nenhuma informação podem sempre evitar fazer negócios que eles sentem não estão em seu melhor interesse. Considerando-se os custos de transação e, porteriormente, nenhuma troca de soma zero jamais iria ter lugar, embora a informação assimétrica possa reduzir o número de trocas de soma positiva, como ocorre com o descrito no artigo de 1970 de autoria do economista George Akerlof "The Market for Lemons: Quality Uncertainty and the Market Mechanism" ("O Mercado de Limões: Incerteza de Qualidade e do Mecanismo de Mercado"). - en.wikipedia.org - Zero sum - Economics
4. Em Finanças, avaliação é o processo de estimar o que é algo que valha a pena como investimento ou aquisição. Itens que normalmente são valorizados são um ativo ou passivo financeiro. As avaliações podem ser feitas em ativos (por exemplo, os investimentos em títulos e valores mobiliários, tais como ações, opções, empresas de negócios, ou ativos intangíveis, como marcas e patentes) ou no passivo (por exemplo, obrigações emitidas por uma empresa). As avaliações são necessárias por muitas razões, tais como análise de investimentos, orçamento de capital, fusões e operações de aquisição, relatórios financeiros, fatos geradores para determinar a responsabilidade fiscal adequada, e em litígio. - en.wikipedia.org - Valuation (finance)
5. O campo das renegociações possui complexa estruturação e tratamento, e demanda todo um arcabouço teórico, tanto de Engenharia Financeira como de questões jurídicas. Em artigos posteriores pretendemos tratar o tema com mais profundidade.
Citamos:
Denis Gromb; RENEGOTIATION IN DEBT CONTRACTS, 1994. - denis.gromb.pagesperso-orange.fr
Juliana Salomao; Sovereign Debt Renegociation and Credit Default Swaps, 2013. - web.stanford.edu
NO GOOGLE DISCO: [ Salomao - Sovereign Debt Renegociation ]
Giovanni Favara, Erwan Morellec, Enrique Schroth, Philip Valta; Debt Renegotiation and Investment Decisions Across Countries, 2013 - www.darden.virginia.edu
Onde, embora com modelagem para questões nacionais (Argentina), os credores são pensados em seus riscos com a inadimplência e o risco de reestruturação da dívida. Este modelo captura a interação entre reservas e renegociação da dívida. São tratadas as taxas de cobrança de dívidas e os preços dos títulos como diminuindo com o nível do endividamento, por meio de análise quantitativa, explicando a redução da dívida, os spreads dos títulos voláteis e anticíclicos, as relações com o volume de caixa gerado (para questões nacionais, a balança comercial).
Recomendamos as palavras-chave para pesquisa: [ Debt renegotiation ]
6. Finanças Corporativas ou Societárias são uma área das Finanças que lidam com as fontes de financiamento e a estrutura das corporações e as ações que os gestores tomam para aumentar o valor da empresa para os acionistas, bem como as ferramentas de análise utilizadas para alocar recursos financeiros. O principal objetivo do financiamento das empresas é maximizar ou aumentar o valor do acionista. Embora seja, em princípio, diferente da Administração Financeira que estuda a Gestão Financeira de todas as empresas, em vez de empresas isoladamente, os principais conceitos do estudo das Finanças Corporativas são aplicáveis aos problemas financeiros de todas os tipos de empresas.
Análise de Investimento (ou Orçamento de Capital) é o campo cuja preocupação é a definição de critérios sobre quais projetos de agregação de valor devem receber financiamento do investimento, e se deve-se financiar esse investimento com capital próprio ou capital de terceiros. O trabalho de Gestão de Capital é a gestão de fundos monetários da empresa que lidam com o equilíbrio operacional de curto prazo do ativo circulante e passivo circulante; sendo foco sobre o gerenciamento de caixa, estoques, empréstimos de curto prazo e empréstimos (como os termos de crédito concedido aos clientes).
Os termos de finanças corporativas e financiador de empresas também estão associados ao conceito de banco de investimento. O papel típico de um banco de investimento é avaliar as necessidades financeiras da empresa e ampliar o tipo apropriado de capital que melhor se adapta a essas necessidades. Assim, os termos "finaças corporativas" e "financiador de empresas" podem estar associados a transações em que o capital é levantado, a fim de criar, desenvolver, crescer e adquirir empresas.
Gestão financeira coincide com a função financeira da profissão contábil. No entanto, a contabilidade financeira é a prestação de informação financeira histórica, enquanto a gestão financeira está preocupada com a alocação de recursos de capital para aumentar o valor da empresa para os acionistas. - en.wikipedia.org - Corporate finance
Recomendamos:
Corporate Finance: First Principles, Aswath Damodaran, New York University's Stern School of Business
Corporate Finance: First Principles, Aswath Damodaran, New York University's Stern School of Business
7. A Contabilidade desenvolveu um conceito para incorporar às contas financeiras dos ativos de uma organização o valor da marca, o desenvolvimento do conhecimento de uma organização, o crescimento devido ao resultado de pesquisa e desenvolvimento, somado e conciliado com o conceito clássico de ativo, que é um recurso controlado pela entidade sobre o qual ele pode exercer ação e obter benefícios tangíveis.
Na linguagem contábil, o termo intangível é utilizado com ativos restritos que produzem benefícios semelhantes aos produzidos pelos bens ou rendimentos e não podem se materializar num sentido físico. São usados nas principais atividades da entidade (na produção, na gestão de Marketing ou administrativa) ou são terceirizados. Além disso, sua capacidade de atendimento não é esgotada ou consumida no curto prazo, enquanto são usados não se transformam em outra propriedade ou se destinem a ser vendidos diretamente.
Os ativos intangíveis incluem: marcas, identidade corporativa, comunicação corporativa, imagem (pública, de mercado, junto ao mercado de trabalhadores, ambiental, social, relações com o estado e seu fisco), reconhecimento de partes interessadas e reputação de uma organização; conhecimento comercial, operacional, científico e tecnológico, propriedade intelectual, patentes e direitos de marketing; licenças, concessões e royalties; base de clientes e como se relacionar com eles, entre outros. - es.wikipedia.org - Activo intangible
Recomendamos:
Ativos Intangíveis: Conceito, Mensuração e Divulgação - www.afixcode.com.br
ATIVOS INTANGÍVEIS - Equipe Portal de Contabilidade - www.portaldecontabilidade.com.br
Osni Hoss; Modelo Hoss de Avaliação de Ativos Intangíveis; CAP Accounting and Management, v. 2, n. 2 (2008). - PDF - revistas.utfpr.edu.br
8. Em Finanças, private equity (aproximadamente “equidade privada”) é uma classe de ativos que consiste em títulos de capital e de dívida nas empresas operacionais que não são de capital aberto em bolsa de valores.
Um investimento de private equity será geralmente feito por uma empresa de capital privado, uma empresa de capital de risco ou um “investidor anjo” (pessoa física ou empresa disposta a investir em outras empresas que estão iniciando suas atividades). Cada uma destas categorias de investidor tem seu próprio conjunto de objetivos, preferências e estratégias de investimento; no entanto, todos fornecem capital de giro para a empresa-alvo para alimentar a expansão, o desenvolvimento de novos produtos, ou a reestruturação das operações da empresa, gestão ou propriedade.
A publicação Bloomberg Businessweek tem chamado private equity um novo rótulo de empresas de aquisições alavancadas após a década de 1980. Entre as estratégias de investimento mais comuns em private equity estão: aquisições alavancadas, capital de risco, capital de crescimento, os investimentos de capital em dificuldades e capital mezzanine (ver nota abaixo). Em uma transação típica de aquisição alavancada, uma firma de private equity compra o controle majoritário de uma empresa existente ou madura. Isso é diferente de uma empresa de capital de risco ou de investimento em capital de crescimento, em que os investidores (empresas de capital tipicamente de risco ou investidores anjo) investem numa empresa jovem, em crescimento ou empresas emergentes, e raramente obtem o controle majoritário.
Private equity é também muitas vezes agrupado em uma categoria mais ampla chamada de capital privado, geralmente usado para descrever o capital a apoiar qualquer estratégia de investimento ilíquido a longo prazo. - en.wikipedia.org - Private equity
9. Capital Mezzanine (mezanino), em Finanças, refere-se a uma dívida subordinada ou instrumento patrimonial preferido que representa um crédito sobre os ativos de uma empresa que é alto apenas em relação as ações ordinárias. Financiamentos Mezzanine pode ser estruturados ou como dívida (normalmente uma nota sem garantia e subordinada) ou ações preferenciais.
Capital Mezzanine é muitas vezes uma fonte de financiamento mais caro para uma empresa de dívida garantida ou dívida sênior. O maior custo de capital associado com financiamentos Mezzanine é o resultado de ser um obrigação quirografária* subordinada (ou júnior), na estrutura de capital de uma empresa (ou seja, em caso de inadimplência, o financiamento Mezzanine só é pago depois de todas as obrigações seniores terem sido satisfeitas).
Além disso, os financiamentos Mezzanine, que geralmente são colocações privadas, são frequentemente utilizados por empresas de menor porte e pode envolver maiores níveis globais de alavancagem do que problemas no mercado de alto rendimento; como tal, envolvem risco adicional. Em compensação para o aumento do risco, os detentores de dívida Mezzanine exigem um maior retorno para seus investimentos do que os credores garantidos ou mais altos. - en.wikipedia.org - Mezzanine capital
Além disso, os financiamentos Mezzanine, que geralmente são colocações privadas, são frequentemente utilizados por empresas de menor porte e pode envolver maiores níveis globais de alavancagem do que problemas no mercado de alto rendimento; como tal, envolvem risco adicional. Em compensação para o aumento do risco, os detentores de dívida Mezzanine exigem um maior retorno para seus investimentos do que os credores garantidos ou mais altos. - en.wikipedia.org - Mezzanine capital
* De quiro, mão: credor sem qualquer tipo de garantia real ou pessoal ou seja, “de mãos vazias”.
“Créditos quirografários são aqueles que decorrem somente o simples encontro de vontade entre as partes, tendo como garantia a simples promessa do devedor de que, no vencimento, vai adimplir a obrigação. E se diferencia basicamente do crédito real, que tem um bem em garantia para o caso de inadimplência.” - revistadireito.com - Decifrando o crédito quirografario
10. Fundo de Cobertura ou Fundo Hedge é um fundo de investimento administrado por uma empresa de gestão profissional, e muitas vezes estruturada como uma sociedade limitada, sociedade de responsabilidade limitada, ou forma similar. Os fundos hedge são geralmente distintos dos fundos de investimento, dado que o uso de alavancagem não é coberto pelos reguladores e fundos de private equity dado que a maioria dos fundos hedge investem em ativos relativamente líquidos. Os fundos hedge investem em uma gama diversificada de mercados e usam uma ampla variedade de estilos de investimento e instrumentos financeiros. O nome original "hedge fund" se refere às técnicas de cobertura tradicionalmente utilizadas pelos fundos hedge, mas tais fundos hoje não necessariamente de “cercamento” (no sentido de proteção) ou cobertura. Os fundos hedge são disponibilizados apenas para determinados investidores sofisticados ou credenciados e não podem ser oferecidos ou vendidos ao público em geral. Como tal, eles geralmente evitam supervisão regulatória direta, requisitos de licenciamento aplicáveis às sociedades de investimento, e operam com maior flexibilidade do que fundos mútuos e outros fundos de investimento. Os fundos hedge já existem há muitas décadas, mas tem-se tornado cada vez mais populares nos últimos anos, crescendo ao ponto de ser um dos principais veículos de investimento do mundo e fontes de capital.
Os fundos hedge são mais frequentemente abertos e permitim acréscimos ou retiradas por seus investidores (geralmente em uma base mensal ou trimestral). O valor de um fundo hedge é calculado em percentagem do valor patrimonial líquido do fundo, ou seja, os aumentos e diminuições no valor de ativos de investimento do fundo (e despesas do fundo) são refletidos diretamente no montante que um investidor pode retirar mais tarde.
Muitas estratégias de investimento de fundos hedge tem como objetivo alcançar um retorno positivo sobre o investimento, independentemente dos mercados estarem subindo ou caindo ("retorno absoluto"). Gestores de fundos hedge costumam investir dinheiro próprio no fundo que eles gerenciam, o que serve para alinhar os seus interesses com os dos investidores do fundo. Um fundo hedge normalmente paga o seu gerente de investimentos por meio de comissão de gestão anual (por exemplo, 1 por cento dos ativos do fundo), e uma taxa de performance (por exemplo, 20% do aumento do valor patrimonial líquido do fundo durante o ano). Alguns fundos hedge tem volumes de vários bilhões de dólares de ativos sob gestão (AUM, assets under management). A partir de 2009, os fundos hedge representaram 1,1% do total de fundos e ativos detidos pelas instituições financeiras. A partir de junho de 2013, o tamanho estimado da indústria global de fundos hedge era de US$ 2,4 trilhões.
Devidos aos fundos hedge não serem vendidos aos investidores públicos ou varejo em geral, os fundos e seus gestores tem sido historicamente isentos de regulamentação que ordena outros fundos e gestores de investimento no que diz respeito à forma como o fundo pode ser estruturado e como as estratégias e técnicas são empregadas. Regulamentação aprovada nos Estados Unidos e na Europa após a crise de crédito de 2008, destinaram-se a aumentar a supervisão do governo nos fundos hedge e eliminar certas lacunas de regulamentação. - en.wikipedia.org - Hedge funds
11. Em finanças, um derivado é um tipo especial de contrato que deriva seu valor a partir do desempenho de uma entidade subjacente. Esta entidade subjacente pode ser um ativo, índice ou taxa de juros, e é muitas vezes chamado de "subjacente". Os derivados podem ser usados para uma série de finalidades - a exposição, incluindo seguro contra os movimentos de preços aumentando (hedging), aos movimentos de preços para especulação ou ter acesso a outra forma difícil de comércio de ativos ou mercados.
Alguns dos derivados mais comuns incluem futuros, forwards*, swaps**, opções e variações destes, como caps, floors, collars e swaps de crédito. A maioria dos derivativos são negociados over-the-counter (fora dA bolsa) ou numa bolsa, como o Chicago Mercantile Exchange, enquanto a maioria dos contratos de seguro tem desenvolvido uma indústria separada. Derivativos são uma das três principais categorias de instrumentos financeiros, os outros dois sendo as ações (ou seja, ações ou quotas) e de dívida (ou seja, obrigações e hipotecas). - en.wikipedia.org - Derivative (finance)
* Contrato de longo prazo entre as duas partes para a compra ou venda de um ativo a preço fixo em uma determinada data.
* Contrato de longo prazo entre as duas partes para a compra ou venda de um ativo a preço fixo em uma determinada data.
** Operação em que há troca de posições quanto ao risco e à rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou ativos financeiros.
12. Prestação de serviços relacionados a transações que tem por objeto as carteiras de créditos problemáticos e situações especiais, como ativos de empresa em liquidação, títulos precatórios, Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), ações judiciais e outros, normalmente incluindo ações judiciais.
13. O termo outsourcing (out, fora e source, fonte) refere-se ao uso estratégico de recursos externos para as atividades que são o foco principal da empresa. É na prática designar serviços a terceiros, sendo que este trabalho demanda equipamentos, know-how e mão-de-obra especializada. Já o termo terceirização trata de serviços ligados ao trabalho mais braçal, por exemplo os serviços de portaria e segurança, que quase sempre não requerem conhecimentos técnicos específicos ou, mais especificamente, não relacionados com a atividade fim da empresa que terceiriza tais serviços. - www.administradores.com.br
14. Engenharia de Negócios é um campo interdisciplinar da Engenharia que se concentra em como os negócios complexos devem ser planejados e gerenciados. - en.wikipedia.org - Business engineering
Referências
1. Norley, Lyndon; Swanson, Joseph; Marshall, Peter. A Practitioner's Guide to Corporate Restructuring. City Financial Publishing. pp. pages xix, 24, 63. ISBN 978-1-905121-31-1.
2. A. Raposo Subtil; Guia prático da Recup. e Revitalização de Empresas - 2ª edição; Vida Economica Editorial, 2013. - books.google.com.br
1. Norley, Lyndon; Swanson, Joseph; Marshall, Peter. A Practitioner's Guide to Corporate Restructuring. City Financial Publishing. pp. pages xix, 24, 63. ISBN 978-1-905121-31-1.
2. A. Raposo Subtil; Guia prático da Recup. e Revitalização de Empresas - 2ª edição; Vida Economica Editorial, 2013. - books.google.com.br
3. Carlos Marcelo Lauretti, José Matias Filho, Leonardo Fernando Cruz Basso; A valoração de recursos que geram vantagens competitivas sustentáveis - www2.pucpr.br
4. Carlos Marcelo Lauretti, José Matias Filho; Processos de Valoração de Ativos Intangíveis como Proxy para os Recursos Estratégicos das Empresas. EnANPAD 2009, XXXIII Encontro do ANPAD, São Paulo, 2009. - www.anpad.org.br
5. Weekly Market Briefing - www.leadcapitalng.com
6. Arthur E. Wilmarth, Jr.; REFORMING FINANCIAL REGULATION TO ADDRESS THE TOO-BIG-TO-FAIL PROBLEM; BROOKLYN JOURNAL OF INTERNATIONAL LAW, VOLUME 35 2010 NUMBER 3 - www.brooklaw.edu;
7. Martin S. Fridson, Fernando Alvarez; Financial Statement Analysis: A Practitioner's Guide (Google e-Livro); John Wiley & Sons, 2011.
8. KPMG - Spotlight onImpaired loan advisory services - us.kpmg.com
NO GOOGLE DRIVE: [ KPMG - Impaired loan advisory services ]
9. KPMG - Corporate Finances - Impaired loan advisory services
10: FINANCIAL SERVICES - Impaired loan advisory services - Spotlight on ADVISORY - www.sdqpdf.org
NO GOOGLE DRIVE: [ KPMG - ILAS ]
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