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www.hardmob.com.br
“Os pais e as mães que não exerceram sua autoridade sobre os filhos tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os para que outros façam o que deveriam ter feito. O abandono da responsabilidade retira dos pais a possibilidade de protestar e de exigir depois. Quem não começa por tentar defender a harmonia no seu ambiente não tem o direito de se queixar .” - Fernando Savater
Fernando Savater é reconhecido por seu ativismo nas áreas da ética, da religião e da luta contra o terrorismo. Formado em Letras e Filosofia, define-se mais como um professor do que um filósofo e defende uma formação laboral e humanística, uma educação que não transmita apenas o conhecimento, mas que forme indivíduos de maneira a permitir o exercício pleno das capacidades cívicas nas áreas política e social.
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Pequenas observações
Já tenho praticamente certeza que o Brasil vai se enfiar numa das piores crises de sua história, e se não se enfiar, atolará numa das suas mais longas estagnações.
Economia é a mais ampla das áreas de conhecimento, pois lida com todas as outras, puras e aplicadas, ao mesmo tempo.
Na tecnologia, que usa as ciências ("popperianas"), explora o que seja todo um campo da definição de capital, fora o entendimento dos limites do ente natureza, um de meus campos de interesse.
Na tecnologia, que usa as ciências ("popperianas"), explora o que seja todo um campo da definição de capital, fora o entendimento dos limites do ente natureza, um de meus campos de interesse.
"Não há maior sinal de loucura do que fazer uma coisa repetidamente e esperar a cada vez um resultado diferente." - Albert Einstein
"Governos nunca aprendem. Somente as pessoas aprendem." - Milton Friedman.
Obs.: Discordo de Milton Friedman: as pessoas, em massa, são na verdade aquilo que produz o governo, e essas não aprendem.
Mais medidas econômicas esquizofrênicas:
Nada mais coerente que elevar juros para segurar a inflação e distribuir dinheiro por banco público. O difícil é assinar a medida usando camisa de força.
Aumento de juros para frear consumo a crédito e incentivo de crédito para certos setores via bancos públicos.
Só vão entender a joça com a pior crise da história do país.
De meu amigo Rodrigo Martins , via Facebook:
Parafraseando um famoso economista: no Brasil não temos grandes empresas privadas; o que temos é "paraestatais".
Paraestatais em um Estado falido e que a cada dia se afunda mais, diga-se de passagem...
Sobre nossa desindustrialização:
"Cada geração de indígenas tem os espelhos que merecem em troca de raras especiarias."
"Cada geração de indígenas tem os espelhos que merecem em troca de raras especiarias."
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Vale sempre a pequena história:
"Certo dia, um grupo internacional de economistas e outras autoridades acadêmicas, num inédito projeto de pesquisa, decidiram desenvolver experimentalmente o mais complexo, burocrático, desconexo, contraditório e difícil de ser lidado sistema tributário jamais imaginado.
Após quatro anos de intenso trabalho, centenas de consultas com as maiores autoridades em tributação disponíveis, revisões minuciosas, apresentaram o modelo.
Não conseguiram chegar nem aos pés do sistema tributário brasileiro no objetivo pretendido."
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Recebido hoje (21/08) da Empiricus, e contendo tanto do que há tempos falo que cabe reproduzir:
[...]
O governo, sem sustentação na Câmara, sem apoio da população e boicotado pela própria base aliada, partiu para o que era a sua última alternativa: a guinada às esquerdas e retomada da agenda da "nova matriz econômica".
Dilma resgatou a política de privilégios concedidos a setores específicos utilizando estatais como instrumento.
O exemplo mais recente é gritante.
A Caixa anunciou concessão de R$ 5 bi em "empréstimos em condições especiais" para a cadeia automotiva, setor altamente estimulado, cujo impacto marginal de novas medidas já provou-se nulo, mas, cuja visibilidade da onda de demissões e sindicalização incomodam.
Mesmo após anos de benefícios fiscais e linhas especiais de Finame/BNDES, a cadeia produtiva de autos roda com retração de -18,5% no primeiro semestre deste ano.
Ou seja, foi tomada mais uma medida que desperta desconforto de ingerência política sobre estatais e com efeito praticamente nulo sobre o setor alvo.
É, novamente, enxugar gelo com dinheiro das estatais, sem ter esse dinheiro em conta.
Repete-se o expediente das pedaladas fiscais.
O brilhante economista Mansueto de Almeida chamou atenção para o mesmo fato.
As pedaladas fiscais que colocam em risco a legitimidade do Governo Dilma continuam sendo feitas em 2015.
Embora a magnitude seja menor este ano, o princípio é o mesmo: Caixa e Banco do Brasil financiando saldos negativos do Tesouro.
Como previsto, a política de ajuste fiscal de Joaquim Levy cedeu ao expediente da chamada nova matriz…
... a mesma que nos colocou em situação de anos consecutivos de recessão, inflação em dois dígitos, dólar a R$ 3,50, Bolsa em dólares próxima do piso de 2008 e rápida deterioração do mercado de trabalho.
Corremos risco moral (e financeiro) ao continuarmos permitindo a maquiagem do superávit primário.
Em breve, as agências de rating serão obrigadas a reconhecer isso em suas notas de crédito, e sofreremos novos rebaixamentos.
A tese foi comprovada.
O alerta, dado há algum tempo.
Dilma partiu para o que era a sua única alternativa.
Agora, é hora de eu e você lidarmos com as consequências.
Não por acaso, afirmei que este sempre foi o meu maior temor.
-
Felipe Miranda.
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Como sempre alerto aos meus consultados, em questões muito mais simples e de danos muito mais limitados - como falências de empresas e famílias, jamais nações:
"Colocar ponta na ponta, um dia quebra."
Agora, a marcha da insanidade vai cobrar seu altíssimo preço.
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De um comentário no blog Bolha Imobiliária no Brasil:
Cenário internacional podendo incluir grande catástrofe econômica (Chna e sua múltipla bolha), cenário interno ruim com viés de piora, incluindo crise hídrica grave em certas cidades, todos fatores simultâneos.
Certo medo de que adiante (destaco e repito, adiante) dadas as estratégias insustentáveis em que o governo resolveu se meter novamente, tenhamos problemas com depósitos de todos os tipos, mas repito, insistentemente, que isso não é para agora nem para os próximos meses.
Mas pode vir.
Podemos estar marchando para uma mistura da bolha de crédito da Espanha, problemas previdenciários e de salários do estado da Grécia, bolha imobiliária da Irlanda e estagflação típica da Argentina, tudo misturado, e na nossa escala de população e nível relativamente baixo de PIB per capita com distribuição de renda que sabemos que é lamentável (nossa péssima média “harmônica”), a qual produz um “arrasto” para qualquer coisa que se pretenda fazer (formação média da população, saneamento básico das periferias, etc).
Os juros vão continuar fazendo uns muitos felizes, mas para uma imensa parte da população, a pressão de crédito é forte, e a meu ver, seus efeitos mais danosos nem começaram.
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"A democracia é a arte e a ciência de administrar o circo a partir da jaula dos macacos."
"Democracia é a crença patética na sabedoria coletiva da ignorância individual."
Ambas as frases de H.L. Mencken
Algo formal sobre o tema:
Isaac Epstein; O paradoxo de Condorcet e a crise da democracia representativa; Estud. av. vol.11 no.30 São Paulo May/Aug. 1997. - www.scielo.br
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Completando diversos autores, o socialismo é realmente maravilhoso até o fatídico e inescapável momento em que o dinheiro dos outros passa a ser exata e paradoxalmente aquele dos que pretendiam ser os beneficiários da distribuição.
Esse momento coincide exatamente quando o estado, na eminência de se tornar contabilmente inviável, passa a emitir dinheiro, tornando a capacidade da massa comprar coisas e pagar serviços cada vez menor, não propriamente pelas coisas tornarem-se "mais caras", mas sim pelo contrato de troca universal que é o dinheiro tornar-se cada vez menos confiável no tempo, e adiante, como mostra-se em muitos países, como consequência desse processo somado às errôneas medidas de cristalização insustentável de preços, não haver mais á disposição os bens e serviços aos valores nominais pretendidos pelo - e somente pelo - estado, pois, banalmente, não se entrega algo que tenha valor pelo simples escambo pela troca por um contrato que não é confiável, nem mesmo viável, em seu poder de troca, no tempo.
Nesse lamentável momento, a massa que ambicionava, citando Adam Smith, colher sem plantar, encontrará as prateleiras mais e mais vazias, na abundância da negação do trocar-se, que em suma é o que o comércio sempre foi.
“É injusto que toda a sociedade contribua para custear uma despesa cujo benefício vai a apenas uma parte dessa sociedade.” - Adam Smith
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Pressão de crédito* (análoga da pressão fiscal de Frank), minha criatura de Frankenstein arrancando a cabeça dos aldeões...
Idosos estão mais endividados, revela pesquisa do SPC
Débito cresceu 9,05% entre idosos de 65 a 84 anos - new.d24am.com
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Da escala das coisas ou “a bitola do nabo”
A economia dos EUA, no 2o trimestre, cresceu anualizados 3,9%. - g1.globo.com
A economia dos EUA, no 2o trimestre, cresceu anualizados 3,9%. - g1.globo.com
Dado que o PIB deles está na casa dos US$ 16,77 trilhões em 2013, podemos dizer que o PIB dos EUA cresceria tranquilos US$ 654 bilhões nesse ano.
Google [ PIB EUA ]
Claro que alguns trimestres podem ser bastante ruins, mas deixemos a coisa por hora assim.
O PIB do Brasil está na casa dos US$ 2,25 trilhões em 2013, e dados outros números, para não piorar a coisa, também deixemos assim.
Google [ PIB Brasil ]
Pois bem, então, os EUA nesse ano estão crescendo aproximadamente 654/2250=29% do Brasil. Notemos que não é “do crescimento do Brasil”, óbvio. É três décimos DO Brasil, ou, noutras palavras, nesse ritmo, em quatro anos, mais que UM Brasil.
Esse é aproximadamente o tamanho da geração de riqueza da sociedade estadunidense.
Mas a questão que quero realmente tratar é que o Brasil, ao encolher em PIB 3% ( ou seja, US$ 67,5 bilhões deixaram de ser gerados), encolheu uma cidade do tamanho do Rio de Janeiro (PIB de R$ 220 bilhões em 2012, ou US$ 59,5 bilhões a câmbio de R$ 3,70/US$, e esqueçamos variações no tempo disso devido ao câmbio - pt.wikipedia.org).
Pois bem, então, os EUA nesse ano estão crescendo aproximadamente 654/2250=29% do Brasil. Notemos que não é “do crescimento do Brasil”, óbvio. É três décimos DO Brasil, ou, noutras palavras, nesse ritmo, em quatro anos, mais que UM Brasil.
Esse é aproximadamente o tamanho da geração de riqueza da sociedade estadunidense.
Mas a questão que quero realmente tratar é que o Brasil, ao encolher em PIB 3% ( ou seja, US$ 67,5 bilhões deixaram de ser gerados), encolheu uma cidade do tamanho do Rio de Janeiro (PIB de R$ 220 bilhões em 2012, ou US$ 59,5 bilhões a câmbio de R$ 3,70/US$, e esqueçamos variações no tempo disso devido ao câmbio - pt.wikipedia.org).
Bom… Onde chegamos é que o resultado (percebam a ironia do termo) nesse ano é que algo como uma cidade de 6,4 milhões de habitantes literalmente deixou de ter seu volume de riqueza gerada (com um PIB per capita de aproximadamente R$ 34 mil, 18% do dos EUA).
Esse é exatamente o tamanho da destruição de riqueza que enfrentamos, correspondentes à determinada produção de miséria, a bitola do NABO.
Esse é exatamente o tamanho da destruição de riqueza que enfrentamos, correspondentes à determinada produção de miséria, a bitola do NABO.
De um diálogo no blog Bolha Imobiliária no Brasil:
“Pão de queijo com café”
Por alto eu tinha pensado algo nessa linha.
Quiumento, concorda que é até difícil imaginar como uma economia tão grande e madura, como eles dizem, pode gerar quase um terço da Banânia (Brasil) em 1 ano ?
Minha resposta:
Sim, é impressionante. Diria quase inacreditável. Mas quando se entende os mecanismos de internacionalização, e a reação da economia dos EUA a qualquer variação em termos de consumo, sua agregação de valor, sua “pós”-industrialização, e começa a entender porque tem essa capacidade.
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Dos motivos que só existe solução nos sacrifícios por parte do governo
dinheirama.com
Nosso PIB encontra-se hoje em torno de (valores de 2014) R$ 5,521 trilhões, e poupemo-nos de colocar o fiasco que será 2015.
Possuímos uma carga tributária de 35,7% sobre o PIB (valor de 2013), o que nos leva a 5,521*35,7%=R$ 1,971 trilhões de carga tributária.
Como a união responde por 24,5% do PIB (24,5/35,7=68,6% da carga), a “provisão do governo federal é da ordem de 1,971*68,6%=R$ 1,352 trilhões.
Assim sendo, um déficit de R$ 119 bilhões corresponde a 119/1352=8,8% da “provisão possível” do governo federal, que é uma diferença maior que a proporcional a queda do PIB, mesmo esta sendo empurrada para -4%.
Observe-se que corresponde a 119/5521=2,16% do PIB, o que já colocaria em dúvida certos cálculos simples feitos por aí. Esse déficit corresponderia a 54% da queda do PIB mesmo para uma queda do PIB de 4%.
Como esse déficit mostra-se em porcentagem sobre a arrecadação superior a qualquer valoração dos “fatos geradores” (aqueles processos na economia que geram tributos, desde a venda de um simples chinelo até o repasse de bilhões de um banco para uma grande empresa), tal déficit não pode ser cíclico (aquele intimamente relacionado ao ciclo de expansão ou contração da economia) e mostra-se estrutural (relacionado apenas a estrutura de gastos contra receitas do governo).
Como queríamos demonstrar desde o início, só existe a solução no corte da própria carne.
Q.E.D.
Uma observação de poucos meses atrás: E pouco interessa a união, pois os municípios quebrados vem vindo em enxame, depois dos estados em dominó.
Possuímos uma carga tributária de 35,7% sobre o PIB (valor de 2013), o que nos leva a 5,521*35,7%=R$ 1,971 trilhões de carga tributária.
Como a união responde por 24,5% do PIB (24,5/35,7=68,6% da carga), a “provisão do governo federal é da ordem de 1,971*68,6%=R$ 1,352 trilhões.
Assim sendo, um déficit de R$ 119 bilhões corresponde a 119/1352=8,8% da “provisão possível” do governo federal, que é uma diferença maior que a proporcional a queda do PIB, mesmo esta sendo empurrada para -4%.
Observe-se que corresponde a 119/5521=2,16% do PIB, o que já colocaria em dúvida certos cálculos simples feitos por aí. Esse déficit corresponderia a 54% da queda do PIB mesmo para uma queda do PIB de 4%.
Como esse déficit mostra-se em porcentagem sobre a arrecadação superior a qualquer valoração dos “fatos geradores” (aqueles processos na economia que geram tributos, desde a venda de um simples chinelo até o repasse de bilhões de um banco para uma grande empresa), tal déficit não pode ser cíclico (aquele intimamente relacionado ao ciclo de expansão ou contração da economia) e mostra-se estrutural (relacionado apenas a estrutura de gastos contra receitas do governo).
Como queríamos demonstrar desde o início, só existe a solução no corte da própria carne.
Q.E.D.
Uma observação de poucos meses atrás: E pouco interessa a união, pois os municípios quebrados vem vindo em enxame, depois dos estados em dominó.
ADVFN Brasil › Indicadores Econômicos › PIB - br.advfn.com
Governo responderá por mais da metade do tombo do PIB em 2015 - www.valor.com.br
Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, diz OCDE - www.valor.com.br
Wolmar Roque Loss; Carga tributária e dívida pública: a responsabilidade de cada um - www.seea.org.br
Recomendo:
Biaggio Talento; Dívida pública explodiu com o plano real, diz auditora - atarde.uol.com.br
Biaggio Talento; Dívida pública explodiu com o plano real, diz auditora - atarde.uol.com.br
Destaco:
“O último número do BC, de setembro, indica que o total de títulos emitidos até agora chegou a R$ 3,8 trilhões. Isso é muito grave porque os juros pagos pelo Brasil são os maiores do mundo, é uma taxa escandalosa . Enquanto a Selic está em 14,25%, nós já detectamos leilões de títulos, no final de setembro de 16,4%. Isso é totalmente insustentável.”
“O último número do BC, de setembro, indica que o total de títulos emitidos até agora chegou a R$ 3,8 trilhões. Isso é muito grave porque os juros pagos pelo Brasil são os maiores do mundo, é uma taxa escandalosa . Enquanto a Selic está em 14,25%, nós já detectamos leilões de títulos, no final de setembro de 16,4%. Isso é totalmente insustentável.”
Bruno Lupion e Renata Rizzi; Com PIB cada vez menor, dívida pública é problema cada vez maior - www.nexojornal.com.br
Gráfico 1
Gráfico 1
Gráfico 2
“Quando o país perdeu o controle”
“Quando o país perdeu o controle”
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"É a economia, estúpido!"
Gráfico: Crescimento do PIB do Brasil marcado com alguns eventos importantes de nossa história.
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Meditações belicistas
www.usnews.com
Tenho assistido comentários de jornalistas e até acadêmicos sobre a dificuldade de se enfrentar o Estado Islâmico.
Aqui, adiantemos, não tratarei da dificuldade de enfrentar o que seja seu braço de células, aos moldes da Al-Qaeda, que em suas recentes atividades, conseguiu a, perdão pelo momento “Freakonomic”, matar menos pessoas em Paris que o crime brasileiro mata num dia. Essa é uma atividade policial e de inteligência que demandará anos e anos, e tal como combater o crime - pois é exatamente é isso que é - é atividade permanente.
Trato aqui do que seja sua presença num território, constituindo o que seria uma nação (território e sua população).
Assistindo imagens da atual escala dos ataques russos e franceses, na televisão, ontem, vejo que existe um certo romantismo, uma certa melancolia por parte de muitas pessoas que tem expressado opinião sobre o que está acontecendo e acontecerá.
Existe quase uma visão do que digamos, tenha sido a Guerra do Vietnã. Pelo menos para a visão de ingênuos.
A tecnologia avançou tanto no setor militar e a assimetria de força é tão grande que o que acontecerá, pode se resumir à etapas de um projeto.
Dia D - Início dos bombardeios.
D+a dias - Fim da existência de estruturas físicas imóveis, como pontes, qualquer viaduto, prédios úteis ao esforço e até estruturas subterrâneas, qualquer estrutura de comunicação, produção de energia em qualquer escala e até os poucos poços de petróleo em atividade e estocagem de petróleo.
D+b dias - Fim dos veículos de qualquer tipo, com a incapacidade posterior de qualquer deslocamento que não seja simplesmente a pé.
D+c dias - Destruição das últimas baterias de artilharia antiaérea, o que permitirá operações de outro tipo de aeronaves e ações sem qualquer risco até dos equipamentos.
D+d dias - Incapacidade de qualquer agrupamento de combatentes, que sempre serão facilmente detectáveis pela natureza da geografia e pelo simples calor e pelos recursos de amplificação de luz hoje existentes.
Complementemos: Não há matas, não há solo para cavar-se túneis, e esses seriam inúteis, não há sequer água. A região, os recursos e os tempos não são o Vietnã, a anterior Indochina dos franceses, não são o Afeganistão e nem os personagens no solo são nenhum desses povos, seus apoiadores, seus recursos.
Devemos notar que o que seria a população, sustentáculo de qualquer força, já estará em fuga ou em escala incapaz de sustentar qualquer “resistência” (aspas pois realmente, essa jamais houve).
E percebamos que a escala dos equipamentos envolvidos da França e da Rússia estão em noticiado crescendo.
As palavra ‘massacre’ e ‘dizimar’ seriam aqui adequadas.
Nesse momento, não existirá “mais coisa alguma”, e qualquer fuga será detida pelas forças opositoras em terra, capazes, diversas e abundantes, extremamente motivadas, como tem-se mostrado o Hezbollah e os curdos, e todos esses contando agora com o apoio do dito ocidente e seus gigantescos recursos, nem tratemos dos estados organizados, caindo as próximas atividades em simples policiamento de fronteira, de onde caímos no citado processo similar ao enfrentamento da hoje combalida Al-Qaeda.
Uma coisa é aprisionar dezenas de coptas e executá-los, desfilar com infelizes aprisionados e depois queimá-los em estranhos alegres festins.
Outra coisa é guerra, ainda mais contra as mais bem armadas nações da Terra, pior em conjunto. Guerra, aquilo que em engenharia e logística, é a de maior escala das atividades humanas.
Velho, mas ainda recomento: Humanidade Como Força Geológica I
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